Polícia

Jovem tem a cabeça cortada e jogada no rio em possível acerto de conta

Moradores da pequena cidade de Mucajaí acordaram com uma cena de barbárie ontem, resultado provavelmente de um acerto de conta

Na manhã de ontem, 30, a população do Município de Mucajaí, a 52 quilômetros da Capital, região Centro-Oeste do Estado, ficou aterrorizada ao encontrar somente o corpo de um rapaz, que foi identificado posteriormente como Magnum Luiz de Oliveira, de 26 anos. A polícia acredita que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas.

Na tarde de ontem, três indivíduos, que ainda não tiveram a identidade revelada, foram presos. Segundo o titular da Delegacia de Mucajaí, delegado Alexander Lopes, dois deles têm participação direta no crime. O terceiro preso ainda seria ouvido para saber qual o envolvimento com o homicídio.  Os bandidos relataram que a cabeça de Magnum foi jogada no Rio Mucajaí.

O terreno baldio onde o corpo foi encontrado está localizado no Centro da cidade, por trás do prédio do Fórum. Familiares reconheceram o cadáver pela tatuagem, pelas roupas, por uma pulseira que ela usava e pela bicicleta encontrada no local. Havia ainda perfurações na região das costas, abdômen e nos braços da vítima.

Segundo o capitão da Polícia Militar, Sílvio Matos, o rapaz executado era usuário de drogas, morava em Boa Vista e se mudou para Mucajaí há dois meses. “Estamos averiguando as primeiras informações. Acreditamos que tenha sido um acerto de contas, já que a cabeça não foi encontrada. Estamos colhendo provas e depoimentos que possam levar à resolução do crime”, relatou.

Imagens de uma câmera de vigilância de um posto de combustível próximo ao Fórum também foram analisadas pelos investigadores, uma vez que às 4h15 as câmaras capturaram um veículo saindo do local do crime.

Nas primeiras horas da manhã, a PM recebeu um telefonema anônimo informando sobre o corpo abandonado.

A Perícia Criminalística deslocou-se até Mucajaí para coletar informações da cena do crime e das condições do corpo. Durante os procedimentos, os peritos descobriram que o homem foi morto no meio da rua e arrastado para o terreno escuro, onde foi decapitado.

Apesar de o corpo ter sido reconhecido pela família, o Instituto de Identificação fará um exame específico para comprovar se as impressões digitais coletadas são mesmo da vítima em questão. O caso será encaminhado à Delegacia Geral de Homicídios (DGH). (J.B)