Policiais militares que atuam em diversas ocorrências na Capital estão tendo que trabalhar sem rádios-comunicadores nas viaturas. Conforme informações obtidas pela Folha, os aparelhos estariam com defeito e, por conta disso, inoperantes. Sem ter alternativa, os PMs vêm se comunicando via celular, por meio de Whatsapp, aplicativo de mensagens instantâneas.
A denúncia foi feita pelos próprios policiais militares de diferentes batalhões da PM e relatada em Boletins de Ocorrência (BOs). Eles relataram que o problema vem se repetindo já há um bom tempo e em várias regiões da Capital. Em um dos boletins registrados a partir de uma ocorrência em uma das delegacias de Boa Vista, na manhã de segunda-feira, 05, um policial explicou como o efetivo está se virando para não deixar de atender as ocorrências.
“Senhor delegado, em patrulhamento de rotina, chegou ao nosso conhecimento, via WhatsApp, uma vez que o rádio da PM se encontra em pane e não está funcionando, fizemos a solicitação de apoio imediato, pois havia uma guarnição do serviço velado da PM abordando um cidadão que se encontrava armado com arma de fogo”, diz a ocorrência.
Acordo entre Diocese e Prefeitura viabiliza regularização de imóveis em três bairros
Mais de mil moradores dos bairros Aracelis, Cambará e Nova Canaã devem ser beneficiados com o processo
CNJ entregará títulos de propriedade em Roraima para combater grilagem
Serão beneficiados moradores de Alto Alegre, Boa Vista, Caracaraí e Mucajaí até esta
Os policiais informaram que têm que usar o telefone próprio para pedir apoio nas ocorrências. Conforme a denúncia, os PMs entram em serviço ligando no 190 (central da polícia) do celular particular. Segundo outro militar, os rádios comunicadores ficam a maior parte do tempo buscando sinal.
GOVERNO – Em nota, o Comando da Polícia Militar de Roraima informou que houve “um problema técnico” no sistema de rádio-comunicação, derivado do grande fluxo de informações, o que acabou ocasionando uma pane em uma das repetidoras da PM (repetidoras são equipamentos que amplificam e replicam o sinal de rádio), porém, o problema já estaria sendo solucionado.
Ressaltou que a instituição possui outras estratégias em situações como essa, quando são ativados equipamentos de backup (reserva) para manter o serviço no modo básico, até o restabelecimento de todas as atividades de comunicação. “A falta de uma repetidora não impossibilita as comunicações, considerando que a cidade é plana”, afirmou. (L.G.C)
