Polícia

Corpo de gerente é reconhecido pela família

Ele foi encontrado com sinais de tortura

Depois de cinco dias do desaparecimento de Genésio de Araújo, de 27 anos, a procura desencadeada por familiares e pela Polícia chegou ao fim.

O corpo do gerente foi encontrado no fim da manhã desta segunda-feira, dia 12, por funcionários de uma empresa, numa área próxima à estrada que dá acesso ao Anel Viário, a cerca de um quilômetro do bairro Cidade Satélite, zona Oeste.

Pelas características do cadáver, a vítima teria sido torturada antes de morrer, uma vez que as mãos estavam amarradas, além de uma mordaça ter sido feita com uma camisa que possivelmente pertencia a Genésio.

Por conta do forte calor, o corpo apresentava sequidão por conta da perda de líquido e estava sem os olhos, que provavelmente tenham sido comidos por urubus. Uma sandália também estava próxima ao corpo. 

A família reconheceu o cadáver de Genésio que será liberado amanhã para realização de funeral e sepultamento.

O material colhido dentro da picape da vítima será submetido a exames específicos, e pode ser comparado com o cadáver, a fim de saber se o DNA é de Genésio. A expectativa é que o exame ajude a elucidar os fatos.

O CASO – Genésio Araújo gerenciava um restaurante localizado na Praça Ayrton Senna e estava desaparecido desde a madrugada da última quarta-feira, dia 7.

Conforme a família, ele saiu de casa, no bairro Buritis, em seu veículo, uma picape Fiat/Strada, cor prata, portando o dinheiro do caixa do estabelecimento comercial onde trabalhava, que teria sido arrecadado durante a noite da terça-feira, dia 06.

Depois que o veículo foi abandonado pelos suspeitos no bairro Jardim Primavera, zona Oeste da Capital, familiares ficaram desesperados.

De acordo com testemunhas dois homens, sendo um deles o foragido do sistema penitenciário Élio de Frank, eram os ocupantes do automóvel. Eles fugiram quando perceberam a presença da polícia em uma blitz.

Outras informações na Folha Impressa