Os 27 novos membros do Parlamento Nacional do Mercosul Juvenil, que representam os estados brasileiros, tomaram posse na segunda-feira, 12, em Brasília, onde estão apresentando e discutindo políticas públicas que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino médio no Brasil. Em Roraima, cinco alunos apresentaram projetos.
O estudante Darlan Paulino, de 16 anos, da Escola Estadual Mário David Andreazza, no bairro Caimbé, na zona Oeste, foi selecionado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser o Parlamentar Jovem Mercosul de Roraima. O mandato vai de 2016 a 2018.
De acordo com a coordenadora do programa no Estado, Terezinha Meireles, o projeto elaborado por Paulino tem como base a implantação de um Parlamento na Escola. “A ideia do projeto é promover a participação política dos jovens”, comentou. Os estudantes já estão participando de cursos, palestras e oficinas.
Durante esta semana, em Brasília, os alunos estão se preparando para o encontro com todos os países do Mercosul, que deve acontecer no primeiro semestre do próximo ano. Estão sendo debatidos temas sobre direitos humanos, participação cidadã, o jovem e o trabalho.
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Para Darlan Paulino, representante do Estado, sua ideia é relacionada à participação cidadã. “O projeto é totalmente funcional, viável aos jovens de todo o Brasil. Implantar um parlamento na escola é despertar a curiosidade e a participação dos estudantes. Além de falar sobre o projeto, quero elevar a representatividade de Roraima em nível internacional”, disse.
Segundo ele, a finalidade é mostrar que os jovens de Roraima estão prontos para mudar a educação e reformular o ensino médio. “Durante os dois anos de mandato, vou participar de vários eventos, conferências e outras situações dentro e fora do Brasil, que vão trazer novas ideias e mais conhecimento para que possamos melhorar a educação no Brasil”, frisou o aluno.
PJM – O Parlamento Juvenil do Mercosul (PJM) é um programa que busca promover o protagonismo juvenil, contribuindo para a integração dos jovens parlamentares. O evento é uma oportunidade para que eles possam realizar discussões conjuntas, nas quais acordam e recomendam a adoção de políticas educativas que promovam cidadania, cultura de paz e respeito à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente. (B.B)
