A equipe do São Raimundo será o representante de Roraima na Copa São Paulo de Futebol Sub-20, a maior vitrine de futebol de base do mundo. Porém a diretoria está encontrando dificuldades para participar do certame promovido pela Federação Paulista de Futebol. O presidente do São Raimundo, Sérgio Caranguejo, informou que vem tentando de todas as formas buscar apoio para comprar as passagens aéreas de volta, já que conseguiu adquirir as passagens de ida.
“Já temos as passagens de ida, que foi comprada com muito esforço e apoio do presidente da Federação Roraimense de Futebol, Zeca Xaud, do empresário Vitor Perin e outros amigos que tem nos ajudado”, disse.
Caranguejo disse que entrou com ofício pedindo apoio ao Governo do Estado e a Prefeitura de Boa Vista na aquisição das passagens de Volta, que dá em trono de R$ 20 mil. “A Prefeitura já disse que não poderia ajudar devido ao momento de transição que está passando e alegou o momento de crise também”, disse. “Quanto ao Governo ainda estamos aguardando um posicionamento e esperamos que seja positivo e o quanto antes até para que os jogadores possam viajar tranquilos sabendo que temos a passagem de volta assegurada”, disse.
Ele explicou que agora não tem como adquirir as passagens, já que não se sabe a data de volta da equipe, devido à possibilidade de passar para a segunda fase, que é a meta do clube.
“Sabemos que é difícil, pois são duas vagas e temo o time da sede e o Atlético Mineiro, mas vamos lutar para conseguir novamente passar de fase, como conseguimos esse ano”, frisou. “Mas já estamos verificando os preços das passagens e acredito que com 20 mil dá para voltar”, afirmou.
A delegação, composta por 25 pessoas, entre atletas e dirigentes, embarca dia 30 de dezembro de ônibus até Manaus e de lá pega voo para Guarulhos-SP.
“Saindo de Manaus fica mais barato e compramos as passagens até Guarulhos, mais ainda não sabíamos qual a cidade iríamos jogar e com a definição do sorteio, vamos para Novo Horizonte que fica a mais de 400 quilômetros de Guarulhos e vamos ter que fretar um ônibus que é em torno de R$ 4.500”, disse.
A Folha manteve contato por telefone e e-mail com a Secretaria de Comunicação do Governo, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.