Um policial militar que mora no bairro Santa Luzia, zona Oeste da Capital, denunciou que está se sentindo ameaçado por integrantes de facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho) desde o dia 02 de dezembro do ano passado, quando pichações com as siglas apareceram no muro da residência da chácara dos pais. No domingo, 15, o muro de sua residência também foi pichado por supostos criminosos.
O policial compareceu ao distrito policial para relatar que suspeita de que as ameaças foram iniciadas após efetuar a prisão do autor do furto na chácara de seus pais, no dia 02 de dezembro passado. Na mesma ação, o elemento entregou os comparsas com os produtos que tinham sido furtados da chácara e, no mesmo dia, o muro da propriedade de seus pais foi pichado com as siglas das organizações criminosas que atuam dentro e fora dos presídios em Roraima.
O homem disse que entende as pichações como uma afronta à sua integridade física e psicológica, com o agravante de que o sítio abriga seus pais de vez em quando, os quais também se sentem ameaçados.
No dia 20 de dezembro, quando ele seguia em sua motocicleta pela Avenida São Joaquim, nas proximidades do semáforo da Rua Expedito Francisco da Silva, no bairro Sílvio Leite, zona Oeste, um elemento desconhecido, que estava em um posto de lavagem, passou por ele e, quando chegou a uma distância de aproximadamente 800 metros, atirou duas vezes em sua direção. Em seguida, ele viu que estava sendo seguido por um veículo Gol.
O denunciante disse que buscou apoio no 2º Batalhão da Polícia Militar para identificar os ocupantes do veículo suspeito, mas não conseguiu encontrar qualquer carro com as características mencionadas. No domingo, dia 15, após retornar de um culto em uma igreja evangélica, encontrou a pichação “PCC” escrita no muro de sua casa. Diante dos fatos, ele pede providências. (J.B)
