No fim da noite de terça-feira, policiais foram chamados para averiguar a denúncia de uma confusão generalizada que estava ocorrendo no cruzamento das ruas N-11 com S-23, bairro Santa Luzia, zona Oeste da Capital. Assim que chegaram ao local, avistaram que um grupo de sete indivíduos perseguia um homem. Ao realizarem abordagem aos elementos, foram encontrados dois pacotes com cocaína com dois deles e mais um celular com mensagem sobre tráfico de droga com um terceiro elemento. Ambos foram presos em flagrante e encaminhados à Central de Flagrantes do 5o Distrito Policial.
De acordo com a Polícia Militar, a perseguição começou a partir do momento em que os suspeitos avistaram a viatura. Na tentativa de se livrar das drogas, eles arremessaram os pacotes em terrenos baldios, com o objetivo de ludibriar a guarnição.
Depois que foram detidos, e realizadas as revistas pessoais, somente os responsáveis pela droga e o dono do celular com mensagens de negociação das drogas foram conduzidos à delegacia. Eles também estavam em posse de uma quantia em dinheiro trocado, aproximadamente R$ 140, o que reforça a suspeita de que comercializavam os entorpecentes pelas ruas do bairro. Um relógio com pulseira de metal e duas porções de cocaína foram localizados com eles.
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Na delegacia, eles confessaram que são usuários de pasta base de cocaína e que a droga apreendida foi comprada por eles mesmos. Negaram que fazem o tráfico naquela região da Capital. O dono do celular, no qual foi vista a mensagem relacionada ao tráfico, disse à autoridade policial que não vende drogas e que a mensagem no celular é um convite para uso e que estava no local da abordagem policial bebendo com amigos quando a PM chegou.
O laudo da substância, elaborado após análise do material por uma equipe do Instituto de Criminalística, da Polícia Civil, apontou que o resultado era positivo para Cocaína. Depois de ouvidos, eles foram liberados. Somente um dos envolvidos teve um Termo Circunstanciado de Ocorrência (T.C.O) elaborado contra ele e assumiu o compromisso perante o delegado de comparecer ao Juizado Especial Criminal em 60 dias, quando for intimado.
O caso foi encaminhado à Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) para que as providências legais sejam adotadas, incluindo o cumprimento dos prazos estabelecidos pela Justiça. (J.B)
