Apesar de muitas empresas zelarem pelo nome e oferecerem o serviço de venda de passagens aéreas de forma transparente, alguns funcionários usam de má-fé para dar o golpe em quem procura o serviço. Foi o que aconteceu com um casal, que comprou passagens no ano passado e, poucos dias antes da viagem, descobriu que o vendedor não trabalhava mais na empresa e nem repassou o dinheiro para que a transação fosse realizada.
Conforme as informações do Boletim de Ocorrência (B.O), o casal disse que comprou as passagens no mês de agosto de 2016, pelo valor de R$ 1.562,72, como consta no recibo assinado pelo vendedor, com cópia entregue à Polícia.
Depois de realizarem o pagamento, o suspeito pediu que cinco dias antes da viagem, que será amanhã, dia 3, a vítima deveria procurá-lo para emitir o check-in. Na data combinada, o homem ligou para a empresa, mas descobriu que o vendedor não trabalhava mais no local e nem repassou o valor pago pelas passagens.
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Diante dos fatos, a empresa decidiu que as passagens ficariam por conta dela e que, apesar do prejuízo, não deixaria os clientes desamparados, mas o casal foi instruído a procurar uma Delegacia de Polícia para fazer o registro de ocorrência e denunciar o vendedor pela prática de estelionato.
O artigo 171 do Código Penal Brasileiro (CPB) prevê que quem obter para si ou para outros vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém ao erro, mediante artifício, por meio de artimanha, ou qualquer outro meio fraudulento está sujeito à pena de reclusão de um a cinco anos, além do pagamento de multa. O caso foi registrado no 4o Distrito Policial. (J.B)
