Polícia

Frentista é preso em flagrante depois de furtar dinheiro de posto de combustível

Agentes do 5º Distrito Policial prenderam o frentista de um posto de combustível no bairro Raiar do Sol, próximo ao viaduto, na zona Oeste da Capital. Por volta das 21h30 da segunda-feira, C.N.S., de 38 anos, furtou um envelope contendo R$ 2.600,00 que pertencia a um colega de trabalho. Na tarde de ontem, ele foi encontrado pela polícia em sua residência, no Conjunto Habitacional Pérola, no bairro Airton Rocha, também na zona Oeste, e confessou o crime. Na delegacia, foi autuado em flagrante por furto qualificado.

A secretária e um representante do posto registraram um Boletim de Ocorrência na manhã de ontem e comunicaram que é procedimento da empresa que os frentistas, após apurarem um determinado valor em dinheiro, coloquem-o no envelope e depositem em um cofre. No entanto, um dos frentistas não empurrou o envelope como deveria, sobrando a ponta para fora. O suspeito foi à sala para realizar seu depósito obrigatório, mas acabou puxando o envelope do colega de trabalho e guardando no bolso.

Imagens da câmera de segurança do posto gravaram toda a ação. As vítimas acionaram a Polícia Civil, que foi até a casa de C.N.S para prendê-lo. Assim que chegaram, o homem imediatamente confessou o crime, entregou o envelope com a quantia exata de R$ 2.600,00.

Ele foi conduzido até o 5º DP para ser ouvido pelo delegado Leonardo Barroncas, que lavrou o Auto de Prisão em Flagrante (APF). “Ele foi preso em flagrante. Trata-se de um furto qualificado e inafiançável, considerando o artigo 155, inciso II do parágrafo 4º, há presença de dois requisitos: abuso de confiança e destreza”, disse.

À Folha, o homem contou que estava arrependido e confessou a prática do furto. “Sou trabalhador, tenho três filhos e sou casado. Foi um minuto de loucura da minha cabeça, mas estou muito arrependido. Eu senti raiva na hora, estava com a cabeça cheia por causa da pressão dos clientes, do patrão e acabei fazendo isso”, defendeu-se.

Quando questionado se não imaginava que estaria sendo filmado no momento em que colocou o envelope no bolso, ele disse que sabia. “Eu já sabia que as câmeras estavam filmando tudo, inclusive levei o envelope para casa e não gastei nada porque sabia que a polícia viria atrás de mim”, afirmou.

Por ser réu primário, o delegado acredita que o homem seja liberado pela Justiça em audiência de custódia, que será realizada na manhã de hoje, dia 08. Enquanto aguardava audiência, ele ficou preso em uma cela da Polícia Civil. (J.B)