Cotidiano

Ação fiscaliza veículos que transitam na Praia Grande no fim de semana

Proprietários de caminhonetes e quadriciclos receberam orientações dos fiscais, que os alertaram que estão sujeitos a multas

Uma ação de fiscalização realizada pela Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), na Praia Grande, localizada do outro lado do Rio Branco, no Município do Cantá, Centro-Leste do Estado, resultou na abordagem de mais de 30 proprietários de veículos que trafegavam na areia, onde os banhistas ficam, considerada Área de Proteção Permanente (APP), durante o final de semana.

Os trabalhos de fiscalização, foram feitos em conjunto com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Delegacia de Polícia de Meio Ambiente (DPMA), Corpo de Bombeiros Militar e Polícia Militar de Roraima. A ação preventiva foi motivada após denúncia de banhistas e ambulantes que aproveitavam o lazer no local.

“O objetivo não é multar, mas sim sensibilizar as pessoas que levam os veículos, sendo carros, motos ou quadriciclos, e que não poderiam entrar ali por ser área de preservação permanente”, disse o chefe da Divisão de Fiscalização da Femarh, Yuri Lima.

Segundo ele, além do risco aos banhistas e pessoas que trabalham na Praia Grande, o tráfego de veículos causa sérios impactos ambientais na área. “Tem poluição hídrica no solo, além de impactos ambientais que passam pelo leito do rio e que podem afetar inclusive animais silvestres. Os quadriciclos e carros liberam dejetos, como óleos e outros, sem contar que coloca em risco a segurança dos banhistas”, afirmou.

O chefe de fiscalização, afirmou que as ações preventivas ocorrerão de forma constante, todos os fins de semana. “A Fundação vai começar a fazer constantemente esse monitoramento. Vamos divulgar mais esse trabalho com a colocação de placas, advertindo os condutores e informando que ali não é local apropriado para circular esses tipos de veículos”, frisou.

Caso os motoristas insistam em trafegar no local, Lima informou que as multas podem varias de R$ 5 mil a R$ 50 mil. “Eles foram abordados e receberam a conscientização, mas se for recorrente, podem sofrer penalidade de multa por destruir em áreas de proteção. Vai depender da fração destruída”, afirmou. (L.G.C)