O lateral direito Luã Níger, 18 anos, do São Raimundo, embarcou neste sábado para o Rio de Janeiro-RJ, para se apresentar ao coordenador de futebol do Fluminense, Ricardo Correia, um dos responsáveis pela ida do atleta para fazer testes nas categorias de base do Tricolor das Laranjeiras.
O treinador das categorias de base do São Raimundo, Beto Viera, disse que o atleta é mais uma esperança de ver o futebol de Roraima brilhar no sul do país.
“Acreditamos que ele se apresente bem no Fluminense, que alcance seus objetivos e represente o Estado e o São Raimundo”, disse.
Além de Luã Níger, os volantes Luan Souza e Josedison também se apresentam nesta segunda-feira e, segundo Beto Vieira, a comissão técnica recepcionou os atletas no aeroporto e os levou para o Centro de Treinamento no bairro de Xerém. Luan Souza e Josedison estavam de férias em São Paulo e no Maranhão, respectivamente.
Os três atletas ficam no CT do Fluminense sendo avaliados por um período de quinze dias. “Isso foi um critério apresentado pela comissão técnica do Flu, mas estamos esperançosos que os atletas aproveitem bem essa chance e se juntem aos dois atletas do São Raimundo que já estão lá, que é o zagueiro Regis, que já tem contrato, e o Jorel que ainda está em fase de testes”, disse.
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A reportagem falou com o luã Níger antes de embarcar. O jogador que tem como principais características apoiar, ser ofensivo e ter muita velocidade, informou que começou no futebol em 2005, aos 9 anos, sobre a influencia do pai, o ex atleta Caboja, que já jogou por Baré e Atlético Roraima e também defendeu grandes clubes do futebol brasileiro, como Bahia e Vitória, que o levou para a escolinha da AABB, que hoje é o Extremo Norte do professor Marquinhos Cai-Cai.
Luã conta que em 2012 foi descoberto pelo empresário Lincoln, de São Paulo, que o levou para o Santos, onde disputou a Copa Chocolândia e foi campeão de Futebol Sub-15, depois passou um ano e dois meses na Portuguesa Santista até ser e convidado a fazer testes no Cruzeiro, que nãodeu certo.
“Voltei para Boa Vista em 2014 e meu pai Caboja me levou ao Vitória da Bahia, clube que defendeu por 4 anos, fiquei por 42 dias no Vitória e deveria retornar em julho, mas infelizmente não deu certo a negociação e resolvi ficar em Boa Vista, disse.
De 2014 e 2015 defendeu o Baré, e depois se transferiu para o São Raimundo, aonde conquistou três títulos de campeão amador e um título de campeão profissional.
“Agora estou indo em busca do meu maior sonho, de jogar em uma grande equipe do futebol brasileiro, o Fluminense, e com Fé em Deus dará tudo certo”, frisou.
