Os Correios anunciaram que vão fechar aproximadamente 250 agências em cidades acima de 50 mil habitantes nas cinco regiões do País. A diretoria regional da estatal informou, porém, que não há previsão para fechamento de agências em Roraima e que aguarda posicionamento da administração central sobre o assunto.
A estratégia de fundir agências faz parte de um plano de economia que está sendo implementado pela direção da estatal para reverter a crise enfrentada pela companhia, que acumula quatro anos seguidos de prejuízo. Atualmente, os Correios contam com 6.511 agências próprias.
A estratégia da empresa será ampliar a rede de agências franqueadas hoje, em um pouco mais de 1 mil. Com o fechamento de agências próprias, os Correios alegam que vão economizar nos custos de manutenção ou aluguel dos imóveis e no enxugamento do quadro de funcionários. De acordo com a Diretoria Regional, a medida não contemplará demissões em Roraima.
A empresa informou que se encontra em uma situação financeira delicada, “decorrente de questões da conjuntura do mercado postal brasileiro e mundial”. “Nos últimos dois anos, a empresa vem adotando medidas de redução de despesas e aumento de receitas, buscando sua sustentabilidade financeira, a melhoria da gestão e o bom atendimento à população”, explicou.
No caso da rede de atendimento, a empresa realizou estudos técnicos que indicaram a necessidade de revisão da oferta de agências em algumas localidades, especialmente nos grandes centros urbanos, onde há diversas unidades próximas umas das outras. “O levantamento, em nível nacional, prevê, a princípio, a fusão de aproximadamente 5% da rede de atendimento própria dos Correios, que hoje é composta por cerca de 6.500 agências”, informou.
Essa medida não afetará as demais unidades, como agências comunitárias e franqueadas, que somam mais de 5.600 em todo o país. “Cabe esclarecer que, independentemente das medidas que serão adotadas, nenhum município ficará sem atendimento postal”, frisou. (L.G.C)