O Governo do Estado manteve a decisão do Comando Geral da Polícia Militar de Roraima (PMRR), pela exclusão do 2º sargento Nilsomar Ferreira de Souza, do quadro efetivo da corporação. A decisão final do militar foi publicada em Diário Oficial da sexta-feira passada, 10, por meio do Decreto nº 22.639-E.
Contra o ex-PM pesa a acusação de, na madrugada do dia 5 de abril de 2012, na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc), no exercício de sua função de policial militar, em serviço na guarita do portão principal do estabelecimento prisional, ter facilitado a fuga do detento Josias Severino Chaves, condenado por tráfico, e de Cirilo Barros Ferreira, condenado por homicídio, que fugiram do presídio pelo portão principal.
Na publicação, a Polícia Militar destacou que a conduta de Nilsomar infringiu o dever funcional de policial. “Conduta amplamente divulgada na mídia local, regional e nacional, por meio dos diversos meios de comunicação, fato que maculou negativamente a imagem da Policia Militar de Roraima, bem como de seus integrantes”.
CONDENAÇÃO- O agora ex-policial Nilsomar Ferreira de Souza foi condenado pela justiça, em outubro de 2015, a 10 anos e 8 meses de prisão, além de ter que pagar multa pelo crime de corrupção passiva.
Ele era no réu em um processo por ter facilitado a fuga dos presos Cirilo Barros Ferreira, condenado a 21 anos por ser o executor dos disparos que matou Francisco Assunção Mesquita, dono da Meta Mesquita Táxi Aéreo, e de Josias Severino Chaves, condenados a mais de 50 anos. Segundo as investigações, ele teria recebido R$ 8 mil pela facilitação das fugas.
