Política

Aprovado projeto que cria corpo voluntário de militares para atuar em escolas públicas

Os deputados aprovaram, por unanimidade e em turno único, na sessão de ontem da Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 10/2017, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre a criação do corpo voluntário de policiais e bombeiros militares inativos que vão atuar nas escolas públicas da rede estadual que adotarem a metodologia pedagógica do Colégio Militar de Roraima. 

O projeto foi aprovado com emendas propostas pelo relator do projeto, deputado Coronel Chagas (PRTB). “A matéria segue agora para sanção governamental, para que já no início deste ano letivo a governadora e sua equipe técnica, junto com o Comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, possam chamar aqueles policiais militares e bombeiros que já estão aposentados, que tenham interesse e formação específica na área, para dirigir e trabalhar nessas escolas junto com os demais profissionais da Educação”, disse.

Chagas afirmou que é de interesse do Governo do Estado levar essa metodologia pedagógica para mais cinco escolas, na Capital e no interior do Estado. “Isso é investir na Educação em cima de um projeto pedagógico que tem dado certo em todo o país, porque os alunos que passam por esses colégios têm excelentes notas em vestibulares e concursos, então está comprovada a eficiência dessa metodologia de ensino”.

O parlamentar fez questão de frisar o papel da Assembleia. “Apesar de não fazer parte do bloco da base de sustentação do governo e de estarmos em um bloco de oposição, nas matérias que visam o interesse coletivo e o bem comum estaremos sempre aqui para discutir, deliberar, aprovar e apoiar”, disse Chagas.

O parlamentar ressaltou que o projeto pedagógico aplicado no Colégio Militar obtém resultados satisfatórios por conta dos mecanismos utilizados. “Em primeiro lugar, se valoriza os símbolos nacionais, se respeita a disciplina e a hierarquia, os professores, a família, enfim, isso é básico no Colégio Militar. O aluno tem noções de disciplina militar, de entrar em forma, hastear o Pavilhão Nacional, cantar o Hino Nacional, a ordem unida e, principalmente, a meritocracia”, ressaltou.

Segundo ele, no quesito meritocracia, os alunos com melhor nota em cada bimestre são distinguidos com a condecoração Alamar. “Os alunos que chegam ao final do ano com nota superior a 8 em todas as matérias é distinguido, sendo promovido. Isso desperta no aluno a disposição para estudar mais para alcançar as melhores notas, para ser mais distinguido e mais respeitado e, quem sabe, com esse estudo, ter sucesso na sua vida profissional”, complementou.