Atendendo a um convite feito pelo deputado Hiran Gonçalves (PP), em audiência nesta quinta-feira, 30, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, confirmou que visitará Roraima para anunciar oficialmente o protocolo aprovado pelo Ministério, que considera o Estado como área livre de febre aftosa.
Segundo Gonçalves, ele pediu ao ministro Maggi que, quando estiver em Boa Vista, também apresente o protocolo que autoriza a comercialização da fruticultura do entorno da Capital para fora do Estado. A data da visita está para ser confirmada na próxima semana. “Assim que tiver uma vaga na agenda, vou fazer essa viagem até Roraima, não só para fazer esse importante anúncio, mas também para visitar os produtores de soja do Estado, entre os quais tenho bons amigos”, disse o ministro.
Ele lembrou que tem recebido mensagens de texto diárias de produtores e que reconhece o trabalho que eles estão fazendo na transformação de Roraima em um grande celeiro e produtor de grãos. Conforme o deputado Hiran Gonçalves, foi cobrado de Maggi uma solução para a conclusão do protocolo fitossanitário que, desde julho de 2016, está sendo elaborado por uma equipe técnica do ministério e que, até o momento, não ficou pronto.
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A Secretaria Municipal de Saúde informou que o serviço está em pleno funcionamento e toda a parte administrativa foi normalizada, inclusive liberando todos os laudos e disponibilizando os insumos que já foram entregues para a Maternidade estadual.
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Por outro lado, os ministérios da Saúde e da Educação tiveram mais R$ 80 milhões e R$ 89 milhões bloqueados, respectivamente
“Sensibilizamos o ministro Maggi para a importância de liberar o documento que proporcionará aos produtores escoar a produção de fruticultura do entorno de Boa Vista, inclusive para outros estados. Esta produção não está infestada pela mosca da carambola”. Segundo o parlamentar, o ministro se prontificou a agilizar o processo, uma vez que já era para estar pronto.
Ele informou ainda que dois ofícios foram entregues ao ministro. Um solicita uma verba de R$ 650 mil para a construção da Feira Livre Indígena na comunidade do Jabuti, no Município de Bonfim, a Leste do Estado; e o outro pedindo R$ 190 mil para a aquisição de um caminhão Toco, com capacidade para 10 toneladas, também para Bonfim. O veículo será utilizado para escoar a colheita do principal e crescente cultivo da melancia, estimada em 40 toneladas neste ano.
Entre os produtos da agropecuária – principal atividade econômica de Bonfim – destacam-se a mandioca, banana, caju, gado de corte, arroz irrigado, milho e manga.
