Cultura

Escritor aborda dificuldades do deficiente físico em livro

O autor busca recursos para lançar a segunda edição em todo país

O dia internacional das pessoas com deficiência é mundialmente comemorado hoje (03). A data é  promovida pela Organização das Nações Unidas desde 1998, com o objetivo de promover uma maior compreensão dos assuntos referentes a todos os tipos de deficiência e para mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar das pessoas.
Abordando esse tema, o escritor Tiago Gomes Pinto de 25 anos escreveu o livro ‘Deficiente rompe barreiras – Um relato de uma vida de uma pessoa especial’ que conta a sua própria história, filosofando e entendendo que a vida oferece duras provas.
O livro aborda as inquietações de Tiago, como qualquer adolescente diante de crises próprias da idade, das condições hormonais da puberdade, que todos ser humano tem, de se fazer aceito e de aceitar.
Ele narra tudo o que pôde fazer, apesar de sua limitações, apresenta seu ponto de vista pessoal das lutas que enfrentou enquanto crescia, incluindo pensamentos tristes e explica como os supera a cada dia.
Contado em primeira pessoa, Tiago escreve sobre o sonho de viver um grande amor e pela tristeza de achar que nunca irá realizar esta e tantas outras fantasias. O autor encoraja as pessoas a concentrar-se em responder com uma atitude positiva. “Solidão e desespero são sentimentos e isso muda, mas o amor de Deus é real e nunca muda”, escreve ele a seus leitores.
Segundo Tiago, seu objetivo é aumentar a consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspecto da vida política, social, econômica e cultural. Como o autor explica, sua história se parece como de qualquer outra pessoa que enfrenta barreiras.
“A minha história mostra como é difícil ser deficiente, romper barreiras todos os dias, ainda existe muito preconceito, me sinto sempre solitário e sem amigos, quero fazer com que as pessoas reflitam  sobre oque está sendo feito pelos deficientes” contou.
A obra foi lançada  em 2009 com 2 mil cópias, escrito em 120 páginas. Agora, o autor busca recursos para a sua segunda edição que pretende lançar nacionalmente. “Quero que outros deficientes tenham acesso a essa obra, para que juntos possamos fazer o mundo um lugar melhor para todos” contou.