Segundo o chefe da Divisão de Operações Emergenciais da Defesa Civil, tenente Emerson Gouvêia, a chuva que caiu de terça para quarta-feira, dia 3, foi de aproximadamente 70 mm por metro quadrado, número considerado alto em relação à quantidade de água. “Isso porque uma chuva de 30 mm já é considerada forte. A previsão para todo o mês de maio é que a média gire em torno de 360 mm”, informou.
O monitoramento meteorológico é feito diariamente pela Defesa Civil. “Esse trabalho serve para que não sejamos pegos se surpresa. O monitoramento é feito na Capital e nos municípios do Interior do estado. Assim, podemos informar para a gestão da cidade sobre possíveis problemas em decorrência das chuvas, vendavais ou tempestades. Devemos estar preparados para atender a demanda da população”, explicou Gouvêia.
Atualmente, o Estado tem atuado junto com as Defesas Civis Municipais para dar efetividade às ações. “Estamos atuando em conjunto para que os municípios possam estabelecer um plano de contingência, para que sejam definidas as atividade de trabalho que serão realizadas e os possíveis locais para abrigo, caso seja necessário”, concluiu. (B.B)
Nível do Rio Branco sobe, mas continua dentro da normalidade
Dados da Caerr (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) mostram que do início de 2017 até o momento, o nível do Rio Branco subiu consideravelmente. Em fevereiro foi registrada a menor marca do ano, nível de 0,82 m. Já no início de maio, o nível do rio chegou a 1,36 m.
No mesmo período do ano passado, o nível era de 2,79 m, cerca de 1,5 m a menos do que a marca atual. No entanto, especialistas da companhia consideram que essa medida continua dentro do classificado como normal para o nível do rio nesta época do ano, não havendo motivos para maiores preocupações por parte da população. (B.B)
Defesa Civil Municipal atendeu a três solicitações em Boa Vista
O diretor da Defesa Civil de Boa Vista, Amarildo Gomes, afirmou que houve três solicitações durante a chuva que caiu na madrugada de quarta-feira, dia 3, na Capital. “Todas as demandas foram atendidas. Na ocasião, era por problemas relacionados à construção civil, em que o proprietário fez a construção do muro nas não fez o assoalho para o escoamento da água, o que acabou alagando os locais”, relatou.
Gomes afirmou que a Defesa Civil está dialogando com as secretarias municipais que formam a Patrulha da Chuva. “Já tivemos algumas reuniões para discutir um plano de ação em casos de emergência. Caso algo fuja da normalidade poderemos dar uma resposta rápida à sociedade e trabalhar onde for preciso”, ressaltou o diretor.