Cotidiano

Preço do combustível tem caído para quem abastece o veículo no dinheiro

Pesquisa feita pela Folha mostra que o litro da gasolina comprado à vista varia de R$ 3,65, a R$ 3,90 nos postos da Capital

Com o aumento da concorrência entre os postos de combustíveis da Capital, os estabelecimentos têm oferecido preços mais baixos para quem compra no dinheiro ou no cartão de débito. Os preços têm caído nas últimas semanas na casa dos centavos. Em alguns postos, o menor valor do litro da gasolina, verificado pela Folha, na compra em dinheiro, é de R$ 3,65, enquanto o mais alto fica a R$ 3,90.

Na pesquisa realizada pela equipe de reportagem, a zona oeste onde estão os bairros mais populosos é a que tem apresentado os preços mais em conta. Esses preços adotados variam de acordo com a política de venda adotada pela gerência comercial. A diferença para quem paga no dinheiro ou cartão de crédito chega a ser de 30 centavos de real.

Em um posto de combustíveis localizado na Avenida Venezuela, no bairro Pricumã, zona oeste, o preço da gasolina comum no cartão de débito e dinheiro vivo sai por R$ 3,67. O diesel comum está a R$ 3,20 e o diesel S-10 a R$ 3,25.

Em outro posto, também localizado no mesmo bairro, na Avenida Brasil, o preço tanto no dinheiro quanto no cartão é de R$ 3,65 para gasolina comum, R$ 3,75 para a gasolina aditivada, R$ 3,18 para o diesel comum é R$ 3,20 para o diesel S-10.

As zonas sul, leste e norte, onde estão os bairros nobres, conforme o levantamento, apre sentam preços muito próximos dos praticados pelas empresas. Em um posto localizado na Avenida Ville Roy, no bairro São Vicente, a gasolina comum pode ser comprada ao preço de R$ 3,68 no dinheiro e R$ 3,80 no cartão de crédito e débito. O diesel comum sai a R$ 3,20 (para ambas as formas de pagamento) e Diesel S-10 a R$ 3,25 (somente no dinheiro).

Já em outro posto situado no mesmo bairro, só que na Avenida Presidente Castelo Branco, a gasolina comum está sendo vendida a R$ 3,85 no cartão (débito e crédito) e R$ 3,70 no dinheiro. A gasolina aditivada é vendida a R$ 3,90 (cartão e dinheiro), o diesel S-10 a R$ 3,60 no cartão e R$ 3,50 no dinheiro. O diesel comum fica por R$ 3,40 (cartão) e R$ 3,30 (dinheiro).

Em um estabelecimento localizado na Avenida Ville Roy, só que no bairro Caçari, zona leste, o litro da gasolina comum varia de R$ 3,84 (cartão) a R$ 3,68 (dinheiro), enquanto a aditiva está sendo comercializada a R$ 3,87 (cartão) e R$ 3,79 (dinheiro). Já o diesel S-10 é comercializado a R$ 3,29 (cartão) e R$ 3,24 (dinheiro).

Em um posto localizado no cruzamento das avenidas Capitão Júlio Bezerra com Santos Dumont, o preço da gasolina comum está saindo a R$ 3,85 (débito e dinheiro), enquanto que a aditivada é vendida a R$ 3,90. Já o preço diesel S-10 é contado a R$ 3,25.

Por fim, a área Central é a que mais apresenta preços um pouco mais salgados. Em um posto localizado na Avenida Mario Homem de Melo, a gasolina comum vendida no cartão está saindo a R$ 3,86, enquanto que em dinheiro sai a R$ 3,70. Já a gasolina aditivada é cobrada a R$ 3,98 (débito e dinheiro), enquanto o diesel S-10 sai a R$ 3,40 (Débito e Dinheiro).

Em tempos de preço alto, saiba como economizar combustível

Com o preço alto dos combustíveis, os donos de veículos podem adotar alguns procedimentos a fim de buscar maior economia no bolso.  Veja alguns:

CALIBRAGEM – Mínimos detalhes podem fazem a diferença para quem quer economizar combustível e a calibragem de pneus é uma delas. É recomendável que o dono de veículo automotivo realize a calibragem a cada 15 dias, seguindo as orientações das montadoras. Segundo especialistas, os pneus podem representar até 20% de todo o consumo de combustível;

AR-CONDICIONADO – Em dias de temperaturas amenas, é recomendável que o condutor evite o uso de ar-condicionado, pois ele aumenta, em média, 20% do consumo de combustível;

ACELERADAS – É recomendável que o condutor evite aceleradas bruscas e também não é necessário acelerar o motor pela manhã antes de sair da garagem.  Nos modelos com injeção, por exemplo, esse aquecimento é feito automaticamente pelo sistema, enquanto nos carros zero quilômetro é recomendado deixar o veículo ligado na primeira partida por alguns minutos nos primeiros 1 mil quilômetros.

APETRECHOS – Objetos que mudam as características originais tendem a provocar maior resistência contra o ar. Os aerofólios, suportes e rodas fora do padrão, por exemplo, influenciam diretamente na aerodinâmica e, consequentemente, no aumento do consumo. Por isso, o recomendável é que, sempre que houver a necessidade de mudanças no veículo, o condutor deve consultar um especialista;

QUALIDADE – Não há nada mais prejudicial para um veículo do que um combustível “batizado” (adulterado). A gasolina com querosene ou etanol com água interferem na média de combustível, prejudicando a leitura do sistema de injeção eletrônica. Por isso, o importante é sempre abastecer em postos certificados pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP). (M.L)