Empresa de eventos de Roraima se destaca no mercado nacional

Uma empresa de Roraima, a Ticketphone, está prestes a ganhar o mercado nacional. A notícia foi confirmada por uma das proprietárias da empresa, Vanessa Schwaizer, durante entrevista ao economista Getúlio Cruz, durante o programa Agenda da Semana, na Rádio Folha 1020, neste domingo, dia 07. Trata-se de uma plataforma de gestão on-line de eventos, que surgiu da ideia de dois jovens de Roraima para atender ao pedido de um cliente e acabou dando certo.
“Trabalhávamos com eventos e começamos nossa empresa devido à solicitação de um cliente que queria ferramentas para facilitar a gestão do processo. A partir daí, começamos a criar um sistema para auxiliar esse evento. Durante a Semana de Comunicação e Marketing, realizada pela Faculdade Estácio Atual, no final do ano passado, descobrimos que poderíamos criar uma startup, a partir dessa solução encontrada para o problema do nosso cliente”, explicou Vanessa.
Segundo ela, no evento, os idealizadores da Ticketphone souberam do projeto Nave (Núcleo de Aceleração e Valorização da Estácio), que seleciona startups de todo o Brasil com a intenção de fomentar novas ideias de negócios, e resolveram concorrer a uma das vagas. “Foram selecionadas 12 empresas de todo o Brasil e uma foi a nossa. Foi uma surpresa participar de um processo nacional, nós, uma empresa de Roraima, e sermos classificados. Resolvemos arriscar e ir para o Rio de Janeiro por seis meses. Abrimos portas e novas oportunidades”, relatou.
Durante os últimos meses, os membros da empresa receberam orientação de profissionais de várias áreas, desde gestão à tecnologia, com o objetivo de fortalecer o negócio e ultrapassar obstáculos comuns ao caminho de uma empresa iniciante. “No Rio, recebemos apoio de pessoas extremamente qualificadas, conhecemos empresários, investidores que estão nos ajudando a fortalecer nosso negócio e a alcançar essa possibilidade de levar o Ticketphone para o Brasil inteiro com o apoio da Estácio”, disse.
Sobre o mercado local, Vanessa foi taxativa: “Não é limitado. Nosso mercado não é pequeno, é um mercado de oportunidades. Não é fácil porque as coisas não estão na mão, mas se buscar, não desistir de maneira nenhuma, se consegue crescer, inclusive dentro do estado, e levar para fora. Foi como fizemos”, concluiu.