Mesmo com pouco tempo de estrada, a banda Marambaya já tem conquistado público e se destacado em eventos culturais no Estado. Formada por Geris-Ked Júnior, João Fellipe e Lucas Silva no segundo semestre de 2016, o grupo alinha seu ritmo às suas influências da música amazônica. A música tem como principal característica a mistura entre o regionalismo do extremo norte brasileiro e a música experimental contemporânea.
“O início de 2017 foi muito produtivo pra banda e pretendemos seguir na mesma pegada, fazendo shows importantes e produzindo novas músicas”, explica João Fellipe.
Segundo ele, além de lançar o videoclipe, o grupo está trabalhando pra finalizar seu primeiro cd ainda este ano. “Entendemos que investir no audiovisual é fundamental para que as pessoas possam conhecer melhor o nosso trabalho, despertar a curiosidade da galera para o que estará no álbum e ter a oportunidade de mostrar um pouco da nossa energia no palco”, conta.
O vídeo foi gravado durante o Festival Tomarrock, onde a banda dividiu o palco com grandes nomes da música nacional independente e bandas locais.
“É muito prazeroso, ainda mais no ambiente do Festival Tomarrock, acompanhados dos músicos Victor Grillet e Ícaro Leoni, sem esquecer da estrutura fantástica e do público maravilhoso”, diz João Fellipe.
O grupo escolheu lançar o videoclipe na Casa do Neuber por se identificar com o clima amazônico cultural que o local apresenta. Será a primeira vez que a Marambaya se apresenta como show principal.
“Na Casa do Neuber nos sentimos em casa e já tocamos lá algumas vezes, porém um show só nosso, é a primeira. A intimidade com o palco, o público e a família nos dá tranquilidade pra isso. Mas o friozinho na barriga sempre rola, ainda mais dividindo palco com o dono da casa, que é uma referência pra gente”, relata João.
Casa do Neuber
Além do show, o público poderá degustar da tradicional damurida oferecida gratuitamente. Quem abre a noite é o anfitrião da casa, o cantor e compositora Neuber Uchôa, bem como sua família: esposa e filhos.
O show promete repertório mesclado, mas a maioria das músicas é autoral.
“Me enche de orgulho ver e ouvir essa juventude e poder contribuir para o deslanche da carreira deles é algo que me faz muito feliz. Precisamos entender a importância de estimular a criatividade desses jovens. Bem como valorizar grandes nomes que já tem uma história pra contar e cantar. Cultura é educação. Minha Casa é a Nossa Bossa. A Marambaya já disse a que veio e conquistou, não só o meu gosto, como de toda a aldeia”, explica