A direção do CSE (Centro Socioeducativo) acionou a Polícia Civil para investigar o bilhete apreendido por agentes sócio orientadores onde o crime organizado combina a execução de agentes que atuam no Centro.
A informação foi confirmada pela Setrabes (Secretaria Estadual do Trabalho e Bem-Estar Social) que explicou que a Polícia é a instituição competente para promover as diligências e apuração do fato.
Folha de anotações apreendida por agentes do Centro lista nomes de pelo menos 13 trabalhadores do local que estariam marcados para morrer.
A anotação foi um dos itens conseguidos por agentes com internos da unidade que tentaram escapar durante o final de semana passado.
Os responsáveis por tramar as mortes seriam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que domina a Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc).
Na carta, intitulada “Livro da Morte”, os criminosos escreveram “Esta é a lista a ser entregue com urgência à Central de cobrança do PCC devido à opressão sofrida no CSE, juntamente com o apoio de todos os irmãos que se encontram nesta unidade prisional” (sic).
As execuções estavam planejadas para ocorrer nos meses de junho e julho.
