Cotidiano

Iper informa rendimentos de R$300 mi

Conforme a divulgação, 60% dos recursos estão aplicados no Banco do Brasil, 22% na Caixa e apenas 18% em bancos privados

O Instituto de Previdência do Estado de Roraima (Iper) divulgou ontem que conta atualmente com um total de recursos da ordem de R$1,4 bilhão e que os valores estão aplicados no mercado financeiro. O presidente da entidade, Andrey Hollanda, disse que, no início deste ano, o instituto contava com cerca de R$ 1,1 bilhão.
Segundo a informação, as aplicações realizadas durante o período renderam cerca de R$300 milhões, “o que mostra uma boa performance no patrimônio”. “A política de investimentos do Iper é uma das mais conservadoras do país, buscando auferir a meta atuarial que é em torno de 12% ao ano”, disse o presidente, complementando que a maioria dos investimentos do instituto está aplicada em títulos públicos.
Hoje, 60% dos recursos estão aplicados no Banco do Brasil, 22% na Caixa Econômica Federal e apenas 18% em bancos privados. Hollanda ressaltou que os recursos relativos a esses 18% também serão aplicados em títulos públicos. Segundo ele, já foi feita a solicitação do resgate dos valores junto aos bancos privados, mas o retorno depende do tempo de carência estabelecido no contrato inicial das aplicações.
SEGURANÇA – O presidente do Iper afirmou que o servidor público do Estado tem todas as garantias de que seus recursos estão sendo aplicados dentro das normas ideais de segurança. Um desses fatores é o Comitê de Investimento, que impede que o presidente da entidade tome decisões unilaterais sobre as aplicações dos recursos.
Antes, o comitê era formado por seis servidores comissionados, subordinados diretamente ao presidente da entidade. Agora é formado por três servidores efetivos do Iper, um do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), um do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e um do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).
Todos os membros do Comitê de Investimentos têm a certificação para atuar junto ao mercado financeiro. A política de investimentos do Iper prevê um processo decisório para a escolha de investimentos. “Na prática, o presidente do instituto solicita a viabilidade do Comitê de Investimento por meio de uma nota técnica. A nota técnica precisa ser aprovada pelo Conselho Estadual de Previdência. Só então o presidente vai poder alterar algum produto que não esteja previsto na política de investimentos”, explicou Andrey Hollanda.
“O servidor estadual hoje tem a garantia de que existem mecanismos que exigem muito mais tecnicidade do gestor do que era antes”, frisou o presidente, complementando que os membros do comitê têm mandato de dois anos e são independentes na tomada de decisões quanto à assinatura das notas técnicas.