Depois da aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) dos agentes penitenciários que atuam no Sistema Prisional de Roraima, o sindicato cobra a realização de concurso público. O Governo do Estado informou que pretende lançar o edital do concurso ainda este ano.
Segundo o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima (Sindap), Lindomar Sobrinho, a realização do concurso foi uma das promessas do governo. “A nossa expectativa era abrir 350 vagas. Vamos fazer movimentos com a sociedade civil para cobrar esse concurso”, disse.
Segundo ele, a categoria conta com pouco mais de 280 agentes, sendo necessário mais 600 profissionais para suprir a demanda do sistema prisional do Estado. “Se inaugurarem os presídios como prometeram, esse efetivo que temos hoje não vai dar conta de jeito nenhum. Esperamos que ainda este ano o edital seja lançado para que o concurso seja realizado no ano que vem”, explicou.
O sindicalista disse ter recebido a informação de que a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) teria montado uma comissão para tratar do concurso. Ele informou que o sindicato irá realizar, ainda este mês, uma audiência pública na Assembleia Legislativa e vai colher o máximo de assinaturas possíveis para solicitar dos parlamentares uma indicação ao Executivo para a imediata realização do certame.
CONCURSO – De acordo com a publicação no Diário Oficial do Estado (Doerr), do dia 26 de abril, serão ofertadas de 300 a 350 vagas de agentes penitenciários para preenchimento imediato. Não haverá limite máximo de idade para ocupar o cargo, como chegou a ser especulado. Para ingressar na carreira, basta ter 18 anos completos. Das vagas ofertadas no concurso público, 20% deverão ser destinadas às candidatas do sexo feminino. O edital também deverá trazer vagas para pessoas com deficiência.
GOVERNO – Em nota, o Governo do Estado informou que, com a aprovação e a sanção do PCRR dos agentes penitenciários, pretende lançar ainda este ano o edital do concurso público para agentes penitenciários. “A expectativa é que sejam ofertadas 300 vagas para complementar o quadro atual e também ter efetivo necessário para implantação de novas unidades prisionais em Roraima”, frisou. (L.G.C)