O Estado deverá ganhar ainda este ano o seu primeiro parque tecnológico voltado para o desenvolvimento dos setores do agronegócio, localizado no Parque Anauá. A afirmação foi feita pelo presidente do Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação de Roraima (Iacti-RR), Marcelo Nunes.
Inicialmente a obra estava prevista para ser inaugurada no final de 2016, no entanto, devido a atrasos no repasse dos valores firmados no convênio com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Governo do Estado acabou sendo forçado a alterar o cronograma de execução do projeto.
“Toda a estrutura física está praticamente concluída, tanto que já temos levantados os dois primeiros blocos onde vão funcionar os departamentos administrativos, faltando apenas concluir os trabalhos nos blocos onde irão funcionar os laboratórios. Infelizmente, por conta do atraso das duas últimas parcelas do convênio, nós tivemos que alterar o cronograma, mas já nos próximos dias estaremos indo a Finep buscar a liberação dessas parcelas para finalizarmos tudo ainda esse ano”, disse.
O presidente do Iacti contou que, com a finalização dos primeiros blocos, toda a parte administrativa do Instituto deverá migrar para o prédio do Parque Tecnológico. A previsão, segundo ele, é de que a transferência ocorra no prazo de 30 dias. “Com a transferência do Iacti para a estrutura do Parque Tecnológico, nós teremos uma maior dinamização dos trabalhos desempenhados pelo Instituto no Estado. Isso deve ocorrer em alguns dias, pois só não mudamos de imediato porque ainda falta serem finalizadas as obras de distribuição de energia elétrica e de água, mas esses serviços devem ser finalizados em 30 dias”, frisou.
Orçado em R$ 7.107.336,00, o Parque Tecnológico de Apoio ao Agronegócio de Roraima deve ajudar no desenvolvimento dos setores produtivos do Estado, por meio de pesquisas nos campos científico e mercadológico.
“Na concepção da difusão de tecnologia, todas as secretarias e institutos de fomento às inovações do País precisam apresentar projetos estruturantes, que basicamente contemplam a criação dos parques tecnológicos.
Com a implantação do nosso parque, conseguiremos desenvolver ainda mais o nosso setor produtivo, seja ele o agronegócio familiar ou empresarial, além do fomento à pesquisa, com a inclusão desses laboratórios”, salientou.
Nunes afirmou que a efetivação das atividades parque também ajuda a reforçar os trabalhos já desenvolvidos pelos dois Centros de Difusão Tecnológica (CDT’s) em funcionamento no Estado. “Nós já temos o primeiro deles em funcionamento no Cantá, que é o de beneficiamento do mel e, em breve, vamos inaugurar o CDT voltado para a produção de leite e derivados no município de Alto Alegre. Feito isso, teremos então mais dois Centros para serem inaugurados, sendo o CDT de fruticultura na localidade de Novo Paraíso e o da Piscicultura na região do Apiaú”, concluiu. (M.L)