Depois de receberem informações a respeito de um assalto praticado, na manhã do dia 31 de julho, em um ponto comercial da rua Leão, no bairro Cidade Satélite, a Polícia Militar analisou as imagens das câmeras de segurança com o objetivo de reconhecer o veículo e prender os suspeitos.
Sabendo que se tratava de um moto Honda/Titan, cor cinza, com um pequeno amassado na descarga e que um dos elementos tinha o cabelo pintado de loiro, os policiais iniciaram as diligências e conseguiram localizar o veículo e dois rapazes com as mesmas características que apareciam no vídeo. A moto estava embaixo de uma mangueira na rua Granjeiro, bairro Jardim Caranã.
De acordo com as informações da PM, o crime aconteceu por volta das 10h da última segunda-feira, mas o veículo e os suspeitos só foram localizados na madrugada de ontem. Como a motocicleta tem aros roxos e um amassado na descarga, a guarnição constatou que poderia ter sido utilizada no assalto, mas as imagens não mostram a placa do veículo com nitidez, o que dificultou um reconhecimento preciso e com exatidão.
Quando fazia o patrulhamento pelo endereço onde a moto e os indivíduos estavam, a equipe policial pediu apoio de outra viatura para fazer a abordagem, enquanto fazia o monitoramento à distância, para que os suspeitos não tentassem fugir.
Assim que o apoio chegou, as duas viaturas realizaram a abordagem, mas encontraram somente um dos rapazes no local. Quando perguntado sobre o outro elemento, o suspeito informou apenas que ele teria caminhado para a região da baixada. Quando questionado se ele morava naquela casa, o jovem disse que era a residência de sua namorada e que não residia no lugar.
Em seguida, um rapaz apresentou-se aos policiais e contou que era o proprietário do veículo, mas que a chave estava com seu irmão desde a tarde da segunda-feira. Os militares informaram que a motocicleta era suspeita de ter sido usada no assalto e que tanto o proprietário quanto seu irmão, com quem estava a chave do veículo, precisavam ser conduzidos à Delegacia para prestar esclarecimentos sobre a suposta participação no crime.
No DP, os rapazes conduzidos assistiram ao vídeo em que o veículo aparece e não souberam explicar porque a motocicleta com as mesmas características estava em posse dos assaltantes do mercantil e também não comentaram sobre o fato dos homens que aparecem nas imagens terem as mesmas características, negando participação no delito.
Como a placa da moto não aparece com nitidez no registro feito pelas câmeras, não foi possível fazer o flagrante e, por este motivo, a autoridade policial decidiu que os dois suspeitos fossem liberados. (J.B)
