Os agentes penitenciários deram início, na manhã desta quinta-feira, 03, a mais uma Operação Padrão nas unidades prisionais de Roraima. Denominada de “Cumpra-se a Lei”, o protesto será realizado por tempo indeterminado, até que a pauta de reivindicações dos agentes seja cumprida pelo Governo do Estado.
As reivindicações, conforme o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Roraima (Sindape) são sobre a escolta dos detentos, que só será feita com a presença de dois agentes para cada preso; solicitação do pagamento das diárias conforme demanda a lei, assim como a escolta dos presos para o interior do Estado; além da documentação das viaturas em dia, com todos os itens de segurança e sinais sonoros habilitados.
Os procedimentos de visitas e entrega de alimentos para os detentos só serão feitos com um número mínimo de 15 agentes na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo (Pamc) e 10 nas demais unidades prisionais.
De acordo com o presidente do Sindicato, essa medida, além de estar de acordo com o que rege o PCCR da categoria, também visa a integridade física dos servidores. “Normalmente, ficam poucos agentes. Quando tem muito, tem seis de plantão e queremos evitar essa prática”, esclareceu
Esse protesto está condicionado a uma apresentação por parte do Estado de um plano de ação no quie tange os agentes penitenciários, onde ele comprove e indique de onde virão os novos armamentos, as viaturas, os coletes balísticos que precisamos. Além disso, o Governo tem, que enviar uma errata corrigindo a retirada de direitos com a sançaõ do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos agentes”, disse Lindomar.
Conforme ele, as reivindicações são para resguardar a vida dos agentes nos presídios. “Nós estamos brigando por nossa vida, não por dinheiro. Estamos com efetivo mínimo, já tentaram pegar agentes aqui e estamos brigando para sobreviver”, frisou.
GOVERNO- A reportagem da FolhaWeb entrou em contato com o Governo do Estado e aguarda resposta.