A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira, 27, uma mulher de 46 anos, suspeita de estupro de vulnerável. A vítima segundo a polícia seria a própria filha de 11 anos, mas que era estuprada desde os 05 pelo padrasto e em seguida por homens de origem guianense. Exames comprovaram a conjunção carnal.
A mulher negas as acusações conforme a polícia. A prisão ocorreu na Comunidade Indígena Bom Jesus, município de Bonfim, região Leste do Estado.
A delegada do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (NPCA), Jaira Farias, disse em coletiva de imprensa realizada no fim da tarde de hoje, que as investigações já duram um ano e começaram com o registro de Boletim de Ocorrência feito pela irmã da vítima que estava desconfiando dos crimes.
Há relatos de que cinco homens praticaram ato libidinoso com a criança ao mesmo tempo.
“Nas investigações descobrimos que a mãe era conivente. Ela assistia os abusos e não fazia nada. Tomamos conhecimento de que ela levava homens guianenses para ter relação com a menina”, explicou Jaira.
Devido às agressões sexuais a criança veio morar em Boa Vista com a irmã e com o cunhado, numa tentativa de fugir da violência.
A Polícia diz que a mãe supostamente se beneficiava com o dinheiro dos programas, mas o NPCA não confirmou que os crimes eram pagos, pois as investigações ainda estão em curso. O pedido de prisão também se estende ao padrasto, que suspeitando que seria preso, fugiu para a Guiana.
A suspeita foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML) e foi enviada para a Cadeia Pública Feminina de Boa Vista (CPFBV), onde ficará à disposição da Justiça. As investigações seguem na tentativa de localizar os demais criminosos, total de cinco homens.
Com informações do repórter João Barros