Criado com intuito de oferecer oficinas terapêuticas e ocupacionais para mães de recém-nascidos internados no Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN), o projeto sem fins lucrativos “Meu Bebê, Minha Vida” completou no início deste mês seis anos de criação.
Considerada uma das ações sociais mais bem avaliadas da atualidade, a iniciativa já atendeu 31 mil mães desde a implantação, em 2011, até dezembro do ano passado, conforme relatou a assistente social e coordenadora do projeto, Adália Moura. “O projeto oferece oficinas e atividades socioeducativas para as mães que dão entrada na maternidade, principalmente aquelas que estão com bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal ou que possuem gravidez de alto risco, ou seja, que passam mais tempo por lá. Isso não só ajuda na autoestima delas, como também preenche um tempo de ociosidade, pois elas vão estar ocupando a mente durante esse período de internação do bebê”, disse.
De acordo com a assistente social, o projeto atualmente possui uma base de 20 parceiros, desde instituições públicas, como a Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes); o Serviço Social da Indústria (SESI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC); além de voluntários de diversos segmentos da sociedade. “A sustentabilidade desse projeto só é possível graças às parcerias, ou seja, a gente depende única e exclusivamente desses apoiadores. Não é um trabalho fácil de ser executado, mas graças a Deus nós temos bons parceiros que nos ajudam em todas as nossas demandas, sendo que a grande maioria está conosco desde a data que ele foi implantado”, frisou.
Entre as ações mais concorridas, segundo Adália, estão as atividades ligadas a área beleza. Para isso, o projeto conta com o apoio de salões de beleza, que vão até a unidade para oferecer um dia especial para as mães. “Geralmente os maridos têm aquela concepção de que só porque as mulheres estão na maternidade elas não podem estar bem no seu aspecto visual. Qual é a mulher que não gosta de estar bonita? É por esse motivo que nós levamos esse serviço, e é uma atividade que a gente nota o quanto é benéfica para elas”, salientou.
A prática da leitura também é outra atividade desenvolvida junto às mães com bebês internados na maternidade. Segundo a assistente social, a atividade só foi possível graças à parceria da coordenadoria do projeto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). “Graças ao fornecimento de livros pelo MDA, que desenvolve o projeto Arca das Letras, nós temos uma pequena biblioteca acessível para as mães. É também uma forma de entretê-las por meio da leitura e a gente nota que elas gostam bastante, disso, principalmente daqueles livros de romances”, pontuou.
FUNCIONAMENTO – Quem quiser conhecer um pouco mais do projeto ou até mesmo se tornar um voluntário, pode se dirigir a recepção do HMINSN, que fica localizado na Rua Presidente Costa e Silva, bairro São Francisco, zona Norte da Capital, ou ligar para o telefone 4009-4900. (M.L)