O transtorno do movimento periódico do membro ou a síndrome das pernas inquietas, como também é conhecido, é um transtorno que provoca sensações desconfortáveis de formigamento, irritação ou picadas nas pernas e pés. A síndrome das pernas inquietas severa é mais comum em idosos, embora os sintomas possam se desenvolver em qualquer idade.
De acordo com o psiquiatra Alberto Iglesias, a síndrome das pernas inquietas é uma condição em que a pessoa tem uma vontade incontrolável de mexer as pernas e as move involuntariamente. “Normalmente esse movimento ocorre principalmente quando a pessoa está dormindo, atrapalhando a qualidade do seu sono”, relata.
Segundo o médico, a síndrome das pernas inquietas severa é mais comum em idosos, embora os sintomas possam se desenvolver em qualquer idade. “Em alguns casos, a síndrome das pernas inquietas pode ser relacionada a outras condições como anemia, gravidez ou diabetes. Muitos pacientes com síndrome das pernas inquietas também têm um distúrbio conhecido como transtorno do movimento periódico do membro, o qual causa movimentos repetitivos dos membros, especialmente das pernas”, explica o especialista.
Não se sabe ao certo qual é a causa da síndrome das pernas inquietas, alguns especialistas suspeitam que esteja relacionada com algum desequilíbrio da dopamina no cérebro, que manda as mensagens que controlam os movimentos musculares do corpo.
Esses movimentos ocorrem a cada 20 a 40 segundos e fazem a pessoa acordar repetidamente e ter um sono muito fragmentado. “Síndrome das pernas inquietas e transtorno do movimento periódico do membro, frequentemente, podem ser aliviados com medicamentos que agem sobre o neurotransmissor dopamina”, conta.
Fatores de risco
Entre os fatores de risco para a síndrome das pernas inquietas, temos:
Hereditariedade, no caso, ter alguém da família que desenvolveu a síndrome das pernas inquietas após os 40 anos de idade
Gravidez, já que mulheres grávidas apresentam a síndrome, que em geral passa após o nascimento
Doenças crônicas, como diabetes, doenças renais, doença de Parkinson ou neuropatia periférica
Privação de sono
Uso de álcool ou cafeína
Tabagismo Obesidade
Uso de algumas medicações para doenças psiquiátricas
Anemia
Processo de retirada de um sedativo