Com 49 casos registrados no Brasil em 2023 e quatro óbitos somente nesta semana, a febre maculosa é transmitida pela picada do carrapato-estrela, comum em áreas com a presença de cavalos e outros equinos. A doença não é passada diretamente entre pessoas pelo contato, mas tem se mostrado. O Ministério da Saúde recomenda a adoção de algumas medidas para evitar a doença.
A febre maculosa pode provocar paralisia gradativa dos membros e órgãos, com início nas pernas, chegando até os pulmões, causando parada respiratória. Com a evolução do quadro, é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
De acordo com o Ministério da Saúde, a prevenção da febre maculosa é baseada em evitar o contato com o carrapato. Entre as recomendações está o uso de roupas claras para a fácil identificação do carrapato, bem como o uso de botas, calças e camisas de manga comprida em áreas de risco; evitar andar em locais com grama e vegetação alta; usar repelentes que possuam proteção contra carrapatos e fazer o controle antiparasitário de animais domésticos como cachorros.
Em caso de contato com o carrapato, a pasta recomenda sempre manuseá-lo com pinças e retirá-lo rapidamente da pele. Não é recomendado esmaga-lo.
Conforme o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são:
- Febre
- Dor de cabeça intensa
- Náuseas e vômitos
- Diarreia e dor abdominal
- Dor muscular constante
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
- Gangrena nos dedos e orelhas
- Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando dificuldade respiratória
Caso os sintomas leves sejam observados, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) é o primeiro passo para o tratamento. Na manifestação de sintomas mais graves, dirija-se ao Hospital Geral de Roraima (HGR).