A Operação Ágata Fronteira Norte, coordenada por um recente grupo de trabalho interministerial do governo federal, irá assumir as atribuições da Operação Yanomami em terras indígenas. A informação foi divulgada pelas Forças Armadas nesta quarta-feira (14).
A Operação foi criada em 06 de junho, pelos componentes do GT: Ministérios dos Povos Indígenas, da Defesa, da Saúde, da Justiça e Segurança Pública, do Desenvolvimento e Assistência Social, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do Meio Ambiente. Conforme a FAB (Força Aérea Brasileira), o comando da nova operação é do General de Exército, Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves.
Mesmo sob novo comando, o objetivo da Operação Ágata inclui o planejamento e aumento das ações preventivas e repressivas na faixa de fronteira terrestre e nos rios da TIY. As ações tem intenção de coibir o garimpo ilegal na reserva indígena dentro de Roraima.
“Na vertente humanitária, a Operação Ágata Fronteira Norte prestará apoio às agências de atendimento às políticas de saúde indigenistas, como a Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e a Casa de Saúde Indígena (CASAI), e, para proteção dos direitos dos Yanomami, dará o suporte necessário à Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI)”, divulgou a FAB.
Operação Yanomami
De acordo com a divulgação, a Operação Yanomami encerrou no dia 05 de junho, após quatro meses de instituição pelo presidente da República, Lula. Dentre as ações sob o Comando Comando Operacional Conjunto Amazônia (Cmdo Op Cj Amz), transportaram mais de 22 mil cestas básicas foram transportadas para a assistência de 40 aldeias no Terra Indígena.
De material, “foram encaminhados quase 120 mil quilos de massa asfáltica, para reparos nos aeródromos homologados”. Mais de mais de mil agentes e policiais também foram para atuação na região. A FAB ainda destacou que realizou o transporte de cerca de 250 indígenas, principalmente, para tratamentos de saúde.