Dezenas de servidores estaduais da área de enfermagem fizeram vigília de dois dias no Plenário da Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR) para cobrar a inserção na Lei Orçamentária Anual (LOA) do pagamento de retroativo das progressões para os mais de três mil profissionais do Estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Roraima (Sindprer), o salário dos enfermeiros, conforme Menezes, está defasado em mais de 30%.
No final da sessão, o presidente da Assembleia deputado Jalser Renier (SD) informou que o orçamento não contemplava o benefício aos enfermeiros mas que faria uma emenda de plenário em seu nome para o benefício ser acrescido na lei.
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GOVERNO – Em nota, a Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) ressaltou que em 2017 foi iniciado o pagamento de progressões para os servidores das turmas efetivadas em 2004 e 2008, processo que estava parado há dez anos. Já foram pagos ao todo R$ 1.565.342,04 em progressões. Receberam acréscimo de 4% de aumento em suas remunerações, 135 servidores que entraram na Sesau em 2004; já os 352 servidores que ingressaram em 2008 receberam 2% a mais em seus vencimentos.
No próximo pagamento, está prevista a atualização de 2% de progressão aos servidores que iniciaram o serviço público em 2013 e que adquiriram agora o direito de progredir. O repasse ao todo será de R$ 116.481,43 e contemplará 1.450 servidores.
O retroativo das progressões já foi pauta em uma audiência de conciliação entre a Sesau e o Sindprer (Sindicato dos Profissionais de Enfermagem do Estado de Roraima), realizada em novembro, onde a secretaria já informou à categoria todas as providências adotadas sobre o assunto.
A gestão contesta a avaliação do sindicato de que o impacto financeiro de R$ 20 milhões para para pagamento das progressões e retroativos seria “um valor irrisório”. Este montante representa, por exemplo, o custo do abastecimento de materiais e medicamentos para todas as unidades de saúde do Estado durante um terço do ano (L.G.C)