HEMODIÁLISE

Sesau anuncia novo fluxo de atendimento de pacientes renais

Tratamento será realizado em unidades de saúde do Estado, conforme aponta a Sesau.

conteudo de folhabv.com.br
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Após a suspensão dos atendimentos na Clínica Renal a pacientes crônicos que necessitam de hemodiálise, a Sesau (Secretaria de Saúde) informou que deu início nesta segunda-feira (17) à reorganização do fluxo de atendimento a pacientes renais crônicos da Rede SUS (Sistema Único de Saúde).

De acordo com pasta, o Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves realizará atendimento aos pacientes no HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento) e no HC (Hospital das Clínicas Dr. Wilson Franco). A secretaria espera atender 300 pacientes por dia nas duas unidades hospitalares.

“Inicialmente pedimos que todos os pacientes que faziam diálise na Clínica Renal de Roraima se dirijam ao HGR no horário que seria o tratamento, que faremos a triagem e depois será designado para a diálise no HGR ou HC”, afirmou o coordenador do setor de Nefrologia do HGR, Fabrício Lessa.

De acordo com o diretor do Centro de Hemodiálise, André Silva, o procedimento de terapia renal será realizado tanto para pacientes crônicos, como também para pessoas que se encontram internadas em UTI [Unidade de Terapia Intensiva].

“Nós contamos com toda a infraestrutura para oferecer o suporte aos pacientes, suporte a vida e a realização das sessões de hemodiálise sem comprometer absolutamente nada”, ressaltou o representante.

SOBRE O TRATAMENTO

A insuficiência renal crônica é uma doença que não tem cura, mas possui um tratamento para melhorar a qualidade de vida desse paciente.

Entre métodos está hemodiálise [procedimento em que uma máquina filtra e limpa o sangue, fazendo parte do trabalho de um rim doente] ou diálise peritoneal [o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal], além do tratamento com medicamentos e uma dieta balanceada.

“O tratamento serve para limpar o sangue do paciente e fazer a substituição do rim que não está funcionando. Os pacientes precisam passar pela diálise para evitar que tenham intoxicações no sangue, porque o rim não tá eliminando as toxinas do corpo”, explicou Fabrício Lessa.

De acordo com o Governo de Roraima, o agravamento da crise migratória na Venezuela resultou na alta demanda de serviços do SUS no Estado. Entre os setores mais impactados estaria a hemodiálise.

Além do Centro de Hemodiálise Ari Gonçalves, a Sesau também firmou contrato com HME Soluções e Saúde LTDA, de São Paulo.