Conheça pequenos hábitos que podem evitar a demência durante a terceira idade

Estimular a mente através de atividades pode reduzir o risco de demência na velhice, revela estudo

Conheça pequenos hábitos que podem evitar a demência durante a terceira idade

Um estudo recentemente publicado na revista científica Jama trouxe resultados promissores para a saúde mental na terceira idade. Segundo a pesquisa, hábitos que estimulam a mente podem reduzir significativamente o risco de desenvolver demência em idosos. Atividades como escrever cartas, ter aulas, jogar xadrez, fazer palavra cruzada e montar quebra-cabeças mostraram-se especialmente benéficas, proporcionando uma redução de até 11% no risco de demência.

A pesquisa foi conduzida por especialistas australianos e analisou uma amostra de 10.318 idosos saudáveis, todos com mais de 70 anos. Durante o estudo, os participantes foram acompanhados ao longo de um período significativo, permitindo que os pesquisadores pudessem observar os efeitos das atividades mentais na prevenção da demência.

De acordo com a American Medical Association, os resultados obtidos foram notáveis. Os idosos que costumavam escrever cartas ou manter um diário, utilizar o computador regularmente e participar de aulas apresentaram um risco 11% menor de desenvolver demência. Já aqueles que se dedicavam a atividades como xadrez, baralho, palavras cruzadas e quebra-cabeças, apresentaram um risco 9% menor de desenvolver a doença neurodegenerativa.

A demência é um conjunto de sintomas que afetam a memória, o raciocínio e as habilidades sociais, podendo ser causada por diferentes doenças, sendo a mais comum a doença de Alzheimer. No Brasil, a demência representa um importante desafio de saúde pública devido ao envelhecimento da população. De acordo com dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 1,2 milhão de pessoas vivam com demência no país.

Para lidar com esse cenário, é fundamental promover ações de conscientização sobre a importância de atividades que estimulem a mente, especialmente em idosos. Além disso, investimentos em pesquisas e políticas públicas que garantam o acesso a diagnóstico precoce e tratamentos adequados são essenciais para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pela demência e de seus familiares.