“Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”. (Romanos 12:21)
Drogas psicotrópicas têm atração pelo cérebro, desestruturando a maneira das pessoas pensarem, agirem de forma correta e, entre outras, dificuldade de entender, o que ocorre à sua volta. Essas drogas podem ser: lícitas e ilícitas.
Algumas pessoas pensam que somente as drogas psicotrópicas ilícitas como, cocaína, maconha, crack, heroína, ecstasy e, por exemplo, LSD, são drogas perturbadoras do cérebro, entretanto, isso é um equívoco, visto que inalantes, como: álcool, querosene, solventes voláteis, tolueno, hexano, acetato de etila, benzeno, diclorometano, tricloroetileno, colas, vernizes, esmaltes, tintas, removedores, líquidos corretivos, gasolina, tinta, spray e, entre outros, fixador de cabelos, também são substâncias psicotrópicas. Outras delas são: anfetaminas, cafeína, ansiolíticos, antidepressivos e, por exemplo, anticonvulsivantes, pois são drogas também desestruturadoras do cérebro.
O maior índice de acidentes de trânsito ocorre devido ao uso de álcool e geralmente, eles ocorrem, de forma muito grave. E o pior de tudo isso, é que acabam se acidentando pessoas que não estão ao volante e a título de exemplo, é possível citar: passageiros, acompanhantes, crianças, pedestres, ciclistas, motociclistas e, entre outros, animais.
O número de vítimas fatais é enorme, pois as drogas perturbadoras do cérebro conseguem desestruturar o raciocínio e confundir os pensamentos. Infelizmente, o policiamento rodoviário tem números reduzidos de policiais para realizar blitzes e, por isso, as vítimas no trânsito vão aumentando cada vez mais, tornando a população, a qual não está sob efeito de drogas psicotrópicas, refém de um trânsito desestruturado.
Acreditar que essa realidade pode melhorar é o mesmo que acreditar em Papai Noel, pois o número de dependentes químicos, vêm aumentando cada vez mais. O que a população, a qual não faz uso de nenhuma droga psicotrópica deve fazer, é dirigir com muito cuidado e tentar se desviar o máximo possível dos motoristas que trafegam nas ruas, avenidas e estradas em alta velocidade e fazendo malabarismos, pois não podemos nos esquecer de que a prevenção faz toda diferença.
Marlene de Andrade
Médica formada pela UFF
Título em Medicina do Trabalho/ANANT
Perita em Tráfego/ABRAMET
Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED
Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP
Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL
CRM-RR 339 RQE 341