Bom dia,
Ainda sobre a narrativa de que se o Brasil não for obediente ao Sistema Internacional de Meio Ambiente com relação a Amazônia sofrerá sanções conta suas exportações, com falta de compradores para suas comodities, inclusiva as agrícolas. Mais uma das balelas das muitas que os operadores desses sistemas internacionais utilizam para amedrontar os incautos e para justificar as atitudes dos brasileiros e das brasileiras, que infelizmente recebem farta grana para fazer isso mesmo, evitar que nosso país possa utilizar seus recursos naturais de forma racional, mas sob os interesses maiores da pátria.
Na verdade, em comércio internacional não se faz favor, mas, negócios que interessam as duas partes. Os países que conosco transacionam o fazem porque precisam alimentar suas respectivas populações, e também para se abastecerem de matérias-primas necessárias às suas indústrias alimentares, ou não. Essa relação é pragmática basta ver a empreitada em que se empenha Emmanuel Macron, o presidente da França, que tenta agradar o ditador Nicolás Maduro, tentando legitimá-lo na comunidade internacional, em troca da compra do petróleo venezuelano, essencial para os franceses substituírem as fontes de energia que antes vinham da Rússia.
Macron manda às favas seus princípios ditos democrático em troca de um pragmatismo imposto pelo mercado.
Estratégia 1
Sobre a nota “Estratégia”, publicada na edição desta terça-feira (1º), um experiente advogado da área eleitoral, explicou que mesmo que o Avante desista da representação eleitoral contra o governador Antonio Denarium (Progressistas), o Ministério Público será consultado sobre o interesse em assumir como parte, e como quem acompanhou o julgamento desde o início deve ter percebido, será difícil uma mudança tão repentina de entendimento.
Estratégia 2
Inclusive uma correlação semelhante foi feita quando foi divulgado que o Avante não estaria regular diante da Justiça Eleitoral e, conforme alguns juristas, não seria considerado uma parte legítima para representar contra o governador. À época, também essa “tese” acabou sendo rejeitada pela maioria dos membros do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com o mesmo argumento de que o MP poderia assumir a titularidade da ação.
Cotação
A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) publicou, nessa terça, um aviso de solicitação de cotação de preço para empresas interessadas em alugar imóvel ou estrutura física de espaço, na avenida Brasil, para atender necessidades da pasta e, sediar a instalação provisória não apenas do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth, como já está atualmente, mas também do Hospital Geral de Roraima (HGR).
Podemos 1
O anúncio feito pelo deputado Renato Silva, para divulgar ter assumido a presidência regional do Podemos, deixa subentendido que o próximo a migrar para a sigla é o deputado federal Duda Ramos (MDB). Apesar de já ter outros três deputados estaduais filiados, o destaque da publicação foi toda para o emedebista, com direito a fotos abraçados e declaração de apoio mútuo, desde à época da campanha.
Podemos 2
O desenho que se faz com base no anúncio é que Duda Ramos já deve estar em negociação para deixar pacificamente o MDB, sem risco de perder o mandato, uma vez que para cada uma das siglas partidárias, o que importa mesmo é manter suas cadeiras no Congresso Nacional. No domingo passado, o deputado já havia mencionado uma ou duas candidaturas municipais do Podemos, que terão seu apoio ano que vem.
Ranking 1
Um assunto que foi tema de reportagem nacional esse mês, mas que pouco serviu de reflexão para a população, foi a participação de três municípios roraimenses no ranking dos que mais recebem recursos federais, por meio da chamada “emenda pix”- transferências feitas direto na conta da prefeitura, proporcionalmente, no país. As prefeituras dos municípios de São Luiz, Caroebe e Iracema foram as beneficiadas.
Ranking 2
No caso de São Luiz, a transferência foi de R$ 1,8 milhão. Já para Caroebe, foram destinados R$ 2,2 milhões, e para Iracema, mais R$ 1,5 milhão. No início de julho, em meio às negociações da reforma tributária, o governo federal prometeu liberar mais R$ 6,3 bilhões em emendas pix para os estados. Falta agora cobrar a transparência na aplicação dos recursos, já que os prefeitos têm total liberdade para definir como será gasta essa verba “extra”.