AFONSO RODRIGUES

Quando o não é positivo

“Diga não à pessoa que tentar menosprezá-lo ou abalar sua autoestima. Diga não à pessoa que tentar solapar sua autoconfiança. Assim fazendo, estará dizendo sim a si mesmo”. (Catherine E. Rollins)

Alguém também já disse que do primeiro ano de idade, até a idade adulta, nós ouvimos cem mil vezes a palavra não. E consequentemente, os nãos negativos podem superar os nãos, positivos. E começa pela dificuldade de acreditarmos no não, positivo. Mas ele existe e até pode nos fortalecer, desde que sejamos capazes no entendê-lo. Faça sempre isso. Procure evitar aborrecimentos com os que sempre lhe dizem não. E o não pode muito bem vir apenas numa desatenção, numa atitude de desprezo, de falta respeito. Caso isso esteja acontecendo com você, diga não ao desatencioso, mas sem dizer não. Basta ignorar o ato, como se ele fosse uma demonstração de banalidade. Então, por que se aborrecer com a banalidade de quem não merece sua atenção?

Se somos todos iguais nas diferenças, não há por que não levar em conta as diferenças entre você e o boçal. Ele é um boçal, e você um civilizado. E é aí que estão as diferenças. E se é assim, por que misturá-las na convivência? Seja você, e não se deixe levar pela inferioridade de alguém. Quando entendermos isso deixaremos de brigar nas briguinhas comadrescas, nas atuais separações de casais. As separações devem e irão sempre haver. Mas tem que ser na racionalidade. Que é quando nos entendemos no que somos. Vamos amadurecer para deixarmos de sofrer com orientações técnicas que nos entontecem e nos deixam confusos. Porque o problema só é problema para quem não tem capacidade de entendê-lo.

“Você é tão pobre ou tão rico quanto o seu vizinho, senão não seria vizinho dele”. O Emerson tem toda razão no pensamento. Quando escolhemos alguém como nosso parceiro ou parceira, estamos nos tornando vizinhos na convivência que pode ser longa. E quando erramos na escolha é porque fomos incompetentes na escolha. E para que nos preparemos devemos ser racionais e saber o que nos convém, independentemente da força que vem da mente, que apelidamos de paixão. Porque os entendidos ainda não nos disseram que a paixão é um descontrole emocional. Então vamos controlar nossas emoções, no controle de nossas mentes.

Vamos parar com os absurdos a que estamos assistindo, em relação aos crimes cometidos, no descontrole mental, que é a real causa do ciúme. O que torna o ciumento num descontrolado no controle da sua vida. O que, se não for estará se tornando uma doença mental e desproporcional. Vamos cuidar de nossas mentes para que sejamos racionais. Pense nisso.

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