AFONSO RODRIGUES

Racionais, mas animais

“O homem é o único animal que precisa de alguém para ensiná-lo a andar”. (Arthur Riedel)

Somos exatamente o único dependente, quando pensamos que somos donos de nós. E não comece pensando que o Arthur está se referindo ao sexo masculino. Não caia na esparrela de pensar que somos menos inteligentes do que você. Caia fora do balaio. Quando o Arthur se refere ao homem, está se referindo ao ser humano. Entendeu? Puxa vida. Agora estou tranquilo. Desculpe-me pela brincadeira e vamos à conversa. Precisamos ser mais espertos nas nossas observações sobre nós mesmos, para que possamos crescer na nossa evolução racional. É bem verdade que já evoluímos bastante, mas não o suficiente. Continuamos na caminhada do ir e vir, sem a consciência aberta para a evolução necessária.

E nada de ficar pedindo ajuda, nem aos de cá, nem aos de lá. Cada um de nós tem o poder de caminhar pelas veredas da racionalidade, como timoneiro de si mesmo. Mas precisamos primeiro nos conhecermos para que possamos acreditar no que realmente somos. Não precisamos sair procurando o caminho, orientado pelos que nem mesmo se orientam. Todo o poder de que necessitamos para sermos o que somos e não sabemos que somos, está em nós mesmos, em nossas mentes.

Em vez de ficarmos reclamando ou rezando, emocionados com os acontecimentos que estão destruindo, vamos prestar mais atenção à nossa negligência, no aprendizado sobre nosso desenvolvimento racional. Vamos cuidar das outras pessoas, cuidando de nós mesmos. Porque só damos o que temos. E não podemos transmitir conhecimento ignorando o conhecer. Vamos nos educar para educarmos nossos filhos. Porque só assim eles serão capazes para educar os filhos deles. E são os filhos deles que irão dirigir seu próprio mundo. E não sabemos que mundo eles irão viver. Vamos assumir a responsabilidade no desenvolvimento humano. Mas, primeiro temos que nos aprimorarmos dentro da racionalidade.

Respire bem tranquilo ou tranquila, e reflita sobre a importância de viver. Vamos levar a vida numa brincadeira, mas com responsabilidade. Tendo sempre em mente que somos responsáveis tanto pelo nosso futuro, quanto pelo futuro das outras pessoas. E não precisamos ficar mimando as outras pessoas, mas fazendo o melhor que pudermos fazer para melhorar o mundo. E o mundo, como a vida, é um pandeiro sem fundo. Cabe a cada um de nós aprender a tocar o pandeiro sem fundo, dentro da nossa capacidade de vencer o impossível. Simples pra dedéu. E a arma mais poderosa para a competição é o amor. Quem não ama não vence. E só vence quem é feliz. Então vamos ser feliz. Pense nisso.

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