Agentes da Polícia Civil de Roraima (PCRR), em conjunto entre a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e o Núcleo de Inteligência (NI), efetuaram a prisão de um vigilante de 50 anos. O indivíduo foi sentenciado a 24 anos, quatro meses e 15 dias de detenção em regime fechado, por abusar sexualmente de sua enteada desde que ela tinha seis até os 11 anos.
Os registros judiciais indicam que o crime aconteceu no período entre 2003 e 2009. Durante esse tempo, o homem se valeu da posição de padrasto para cometer os atos ilícitos. A vítima, inicialmente vivendo com sua avó, estava frequentemente exposta ao acusado devido à proximidade residencial com sua mãe e o padrasto. No curso da investigação, a jovem revelou que ele se aproveitava da ausência materna para cometer os abusos e frequentemente a ameaçava, bem como seus parentes, para que se mantivesse em silêncio.
O abusador chegou a seguir a menina até a escola, assediando-a ao término das aulas. Após a denúncia feita por familiares da vítima à Polícia Civil, o acusado negou todas as acusações. Inicialmente, a sentença o condenou a 30 anos de reclusão, contudo, após recursos, a pena foi estabelecida em 24 anos, quatro meses e 15 dias em regime fechado. Mesmo tentando recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), seu pedido não foi atendido, culminando na expedição de seu mandado de prisão.
A ação da Polícia Civil culminou na detenção do vigilante em sua casa localizada no bairro Centenário. Ele não resistiu à prisão. Após os procedimentos legais realizados na Polinter, ele foi encaminhado à Custódia da Polícia Civil e aguarda a Audiência de Custódia programada para a manhã do próximo sábado, 19.
