Desempregado em sem condições de arcar com custos de tratamento do seu filho, o auxiliar de pedreiro Antonilson de Brito, 23 anos, procurou a FolhaWeb para pedir socorro.
O drama dele iniciou no dia 24 de janeiro deste ano, quando o pequeno Francisco Anderson de Brito, de apenas 05 anos, deu entrada no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), no bairro Treze de Setembro.
“Demos entrada no hospital ainda em janeiro. Ele se queixava de dores no pescoço e apresentava uma febre muito alta. Até então minha esposa e eu achávamos que não era algo grave. Hoje, meu filho não anda mais e está muito debilitado”, contou.
Conforme o auxiliar de pedreiro, a princípio, a equipe médica do hospital acreditava que o garoto poderia estar com meningite, segundo o tratamento conforme os sintomas apresentados. No entanto, para a surpresa de todos, o diagnóstico definitivo mostrou que o problema era ainda pior do que se imaginava.
“Ontem, 12, pela manhã, a equipe me chamou para conversar sobre o problema do Francisco. Confirmaram que ele está com câncer. Me orientaram a providenciar de imediato a xerox da minha documentação e da dele, além de abertura de conta, para ser encaminhada para a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) já na quarta-feira, 14”, comentou.
Correndo contra o tempo, Antonilson de Brito pede apoio da população nesse momento tão delicado de sua vida.
“Minha esposa e eu estamos desempregados, estamos morando de favor na casa da minha sogra e temos uma filha pequena. Não sabemos como faremos nessa situação e tenho medo de deixá-las passando necessidade. Serei muito grato quem puder me ajudar com qualquer apoio”, destacou.
Quem tiver interesse em ajudar o pequeno Francisco Anderson de Brito pode entrar em contato com Antonilson pelo telefone 99115 3177 ou indo pessoalmente em sua casa, na rua S-37, número 171, bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste da capital.
PREFEITURA – A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Boa Vista, que informou, em nota, que a direção do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) já começou a organizar os procedimentos para o Tratamento Fora de Domicílio (TFD), que demora, em média, uma semana para a viagem.