Nesta semana, as Forças Armadas ultrapassaram as 6.600 horas de voo dedicadas às ações da Operação Ágata Fronteira Norte nas Terra Indígena Yanomami. O tempo de deslocamento das aeronaves, nesses seis meses de operação, já equivale a 37 voltas ao mundo.
As aeronaves da Marinha, Exército e Aeronáutica são empregas em missões de lançamento e distribuição de cestas de alimento, no envio de suprimentos para reconstrução de pistas, nas Evacuações Aeromédicas (EVAM), no controle e fiscalização do espaço aéreo, no fornecimento de dados de inteligência, e transporte aéreo logístico das equipes da Polícia Federal, do Ibama e dos demais órgãos e entidades da administração pública federal que participam diretamente da neutralização de aeronaves e de equipamentos relacionados com a mineração ilegal.
Desde o início das ações em fevereiro deste ano, já foram realizados 428 transportes de indígenas, mais de 30 mil cestas de alimentos entregues, mais de 700 toneladas de cargas lançadas, 3.029 atendimentos médicos e 202 EVAM realizadas.
Além disso, as ações em apoio às agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP) resultaram na prisão de 140 garimpeiros, na apreensão de 808 equipamentos, na recuperação de mais de 40 toneladas de cassiterita e 1.675 gramas de ouro, estimando um impacto financeiro ao garimpo ilegal em mais de R$ 45,2 milhões.
A Operação Ágata Fronteira Norte é uma operação conjunta coordenada entre Órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, estabelecida pelo Decreto Nº 11405, de 30 de janeiro de 2023, alterado pelo Decreto nº 11.575, de 21 de junho de 2023.os ilegais detidos.