Proteção ao território

Força Nacional será mantida na Terra Indígena Pirititi, em Roraima

Medida, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8) visa apoiar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) para proteger a reserva

Vista aérea da Terra Indígena Pirititi, no Sul de Roraima (Foto: Felipe Werneck/Ascom Ibama)
Vista aérea da Terra Indígena Pirititi, no Sul de Roraima (Foto: Felipe Werneck/Ascom Ibama)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, prorrogou, o uso da Força Nacional de Segurança Pública na Terra Indígena (TI) Pirititi, em Roraima. O prazo que a força de segurança atuará no território indígena não foi informado. A medida, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8) visa apoiar as ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) para proteger a reserva onde um grupo de índios chamado piruichichi (piriti) ou tiquirá vive isoladamente.

É a terceira vez que o novo governo prorroga o uso da Força Nacional na terra indígena. Seus integrantes também vão auxiliar na garantia da integridade física dos servidores da Funai e na preservação da ordem pública.

Localizada na cidade de Rorainópolis, a área de 43 mil hectares ainda não foi demarcada pela Funai. Logo, não foi reconhecida pelo governo federal como terra da União destinada ao usufruto exclusivo indígena. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial.

Para proteger os piruichichi das consequências da invasão do território por madeireiros, grileiros e colonos que vivem nos limites da área, a Funai editou, em 2012, uma portaria restringindo o ingresso, a locomoção e a permanência de não índígenas na área.