DISPUTA

Neste sábado escolas estaduais participam do VI Festival de Fanfarras da Arrfaban

As escolas participantes integram o Projeto de Bandas e Fanfarras, sendo duas localizadas no interior e três na capital.

Os participantes do VI Festival Arrfaban Norte de Bandas e Fanfarras concorrerão a mais de 14 mil reais em premiações. (Ascom/Seed)
Os participantes do VI Festival Arrfaban Norte de Bandas e Fanfarras concorrerão a mais de 14 mil reais em premiações. (Ascom/Seed)

Neste sábado, 16, ocorrerá o VI Festival Arrfaban Norte de Bandas e Fanfarras, promovido pela Associação Roraimense de Fanfarras e Bandas (Arrfaban). Nesta edição, cinco escolas estaduais irão concorrer em diversas categorias. Para quem deseja prestigiar, o evento acontecerá a partir das 14h30, no Parque Anauá.

As escolas participantes integram o Projeto de Bandas e Fanfarras, da Secretaria de Educação e Desporto. O coordenador do projeto, Adriano Silva, comentou sobre a realização do evento e a participação das escolas. 

“Todo evento que venha trazer possibilidades, incentivar e fomentar as bandas e fanfarras é muito bem-vindo. Teremos cinco escolas se apresentando e mostrando o trabalho realizado por meio do Projeto de Bandas e Fanfarras, que acontece de forma contínua, durante todo o ano letivo”, destacou.

ESCOLAS PARTICIPANTES

O VI Festival Arrfaban Norte de Bandas e Fanfarras é promovido pela Associação Roraimense de Fanfarras e Bandas (Arrfaban). (Foto: Ascom/Seed)

Das escolas estaduais que irão concorrer no festival, duas estão localizadas no interior do estado e três na capital, Boa Vista. 

Na categoria “Fanfarra”, estão concorrendo a Escola Estadual Padre José Monticone, de Mucajaí, a Escola Estadual Ulysses Guimarães e a Escola Estadual Mário David Andreazza, de Boa Vista. 

Já na categoria “Banda Musical” está inscrito o CEM (Colégio Estadual Militarizado) Sadoc Pereira, de Alto Alegre. O CEM Fernando Grangeiro de Menezes, localizado em Boa Vista, vai disputar na categoria “Batalha de Percussão”.

E na categoria “Banda Marcial”, concorrem às escolas Ulysses Guimarães e Mário David Andreazza e os CEMs Sadoc Pereira e Fernando Grangeiro. 

MAIS DE R$ 14 MIL EM PREMIAÇÕES

Os participantes do VI Festival Arrfaban Norte de Bandas e Fanfarras concorrerão a mais de 14 mil reais em premiações.  

Para as categorias Banda Marcial, Fanfarras e Batalha de Percussão, as premiações serão, para o primeiro lugar R$ 2 mil, para o segundo, R$ 1,4 mil e o terceiro lugar, R$ 900. Para a categoria Banda Musical, o prêmio será de mil reais para o primeiro lugar e para o segundo, R$ 500. 

Durante as apresentações, vários quesitos são avaliados por um corpo de jurados. A parte técnica e o quesito ‘regente’ serão julgados pelos jurados musicais: Carlão Corps, de São Paulo, Cah Lima, do Estado do Pará, e Joel Bruno, sargento da Polícia Militar de Roraima. Estes são os jurados musicais.

A avaliação da apresentação da ‘baliza’, ‘corpo coreográfico’, ‘comandante mor’ e ‘linha de frente’ ficarão por conta dos jurados artísticos convidados Iraima Bríglia e Kaline Barroso. 

PROJETO BANDAS E FANFARRAS

Atualmente 34 instituições de ensino, sendo 20 na capital e 14 no interior, incluindo comunidades indígenas, participam do projeto. (Foto: Ascom/Seed)

A Lei Nº 11. 769/16, que alterou dispositivos da Lei N° 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas da Educação Básica. Além disso, uma normativa da CEB (Câmara de Educação Básica) do CNE (Conselho Nacional de Educação), a Resolução  CNE/CEB Nº 2/16, define diretrizes nacionais para a operacionalização do ensino de música nas escolas. 

Seguindo a política da educação nacional, em Roraima, teve início em 2015, o Projeto de Bandas e Fanfarras, executado pela Secretaria de Educação e Desporto por meio do Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais. O projeto oferta aulas teóricas e práticas de música nas escolas durante todo o ano letivo.

Atualmente 34 instituições de ensino, sendo 20 na capital e 14 no interior, incluindo comunidades indígenas, participam do projeto. As aulas são ministradas por um profissional regente e o projeto trabalha com fanfarras, bandas marciais e bandas de percussão.