Avó denuncia estupro de neta de 9 anos

Mais um caso de violência sexual no âmbito familiar chegou ao conhecimento da polícia, na tarde de ontem. Desta vez, a vítima seria uma menina de 9 anos de idade que há três anos estaria sendo abusada sexualmente pelo primo. O caso registrado no Plantão de Polícia Especializado (PPE), no Plantão Central II, chegou primeiro ao conhecimento da avó da criança.
Conforme a queixa-crime, a menina, sem jeito e sem saber como abordar o assunto com a avó, perguntou o que significava “virgindade”. Com muito tato, a avó teria explicado que virgem era tudo o que nunca antes havia sido tocado. Sem esperar a reação da neta, a garota, então, disse que ela “não era mais virgem”.
Desesperada com a situação, a avó da garota pediu que a neta explicasse o porquê de tal afirmação, instante em que a menina passou a relatar os abusos sofridos desde quando tinha apenas 6 anos de idade. Mais estarrecida ficou a avó ao saber que o agressor era outro neto dela, atualmente com 18 anos, que, após completar a maioridade neste ano, teria se mudado para Manaus (AM), com endereço atual não sabido.
Posteriormente o caso chegou ao conhecimento da mãe da menina, que de imediato procurou ajuda no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA), onde a garota foi atendida por médicos e psicólogos.
Em seguida, um registro de ocorrência foi feito na delegacia e a criança submetida a exame de conjunção carnal no Instituto Médico Legal (IML), onde os abusos foram comprovados. A menina seria vítima constante de violência anal.
Segundo alertou um profissional da área, que solicitou anonimato, é muito importante que, em casos como estes, quando um parente ou amigo fique sabendo do abuso, procure-se, de imediato, as autoridades competentes, pois como determina o Código Penal Brasileiro (CPB), em casos de omissão, a pessoa pode ser enquadrada como coautora do crime.
OUTRO CASO – Ontem também foi atendida, pela manhã, uma criança de 8 anos de idade, que igualmente estava sendo violentada sexualmente, pelo padrasto. As circunstancias não foram informadas à imprensa.