Alguns candidatos inscritos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) fazem a prova como teste de capacidade. É o caso de Christian Hauer, de 20 anos, Alex Allegre, 19, e Jouleth Alejandra, 18, que estiveram na Escola Gonçalves Dias para realizar o primeiro dia de prova neste domingo (05).
Alex e Jouleth, naturais do Peru e Venezuela, não decidiram qual curso de ensino superior pretendem fazer. No entanto, se inscreveram no Enem para avaliar as próprias aptidões nas quatro áreas de conhecimento do exame: Ciências Humanas e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; e Matemática e suas Tecnologias.
“Vou fazer para teste no momento, eu ainda não sei qual curso. Eu vou fazer como uma primeira vez para saber [como é] e no ano que vem vou fazer já para tentar entrar em uma universidade”, conta Jouleth.
No caso de Christian, o curso pretendido é o de Engenharia Eletrônica, que não é ofertado em Roraima. “Quero fazer Engenharia Eletrônica onde for possível. Mas não tenho procurado nenhum curso, porque esse vai ser só um teste para ver em qual nível de qualificação eu estou. Ter uma nota de capacitação para entrar na universidade”, relata.
‘Não deixar a mente esfriar’
Quem também tinha intenção de fazer a prova como oportunidade de testar os conhecimentos era Ana Beatriz de Oliveira, de 18 anos, que já cursa Psicologia. A jovem foi a um batizado, teve dificuldade para localizar o Bloco VI, na Universidade Federal de Roraima (UFRR) e chegou um minuto depois do horário de fechamento dos portões.
“Pensei em tentar de novo porque acho interessante testar os conhecimentos e não deixar a mente esfriar”, relata a estudante. “Agora ir só no próximo domingo, acho que não vale a pena se não for para pegar as duas etapas da prova”, completa.