PREVENÇÃO

Boa Vista reforça importância da vacina contra a Febre Amarela

Imunizantes estão disponíveis nos postos de saúde do município.

Boa Vista reforça importância da vacina contra a Febre Amarela

Após a identificação de casos de Febre Amarela no estado, a Prefeitura de Boa Vista reforça a necessidade da vacinação como medida preventiva crucial. O imunobiológico, seguro e gratuito, permanece disponível durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) do município.

A coordenadora municipal de Imunização, Christianny Filgueiras, destacou a importância da vacina para a região, considerando a alta incidência da doença na América do Sul. Filgueiras ressaltou que a vacina contra a Febre Amarela é única, tendo uma meta estipulada pelo Ministério da Saúde de atingir 100% de cobertura vacinal em todo o país.

“A vacina é segura e muito importante para a nossa região, pois somos uma região da América do Sul, área com grande incidência para a doença. A vacina contra essa doença é uma das únicas com meta estipulada para 100% de cobertura vacinal para todo o país, diferentemente das demais,” afirmou.

Esquema vacinal

O esquema vacinal da Febre Amarela passou por uma mudança em 2014, seguindo um novo entendimento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Embora o imunobiológico permaneça o mesmo, as alterações se referem à interpretação da OMS sobre a administração das doses de vacinas.

Antes da mudança, a recomendação era que a dose de reforço ocorresse a cada dez anos. Atualmente, a primeira dose do imunizante é indicada para crianças com nove meses de vida, com um reforço aos quatro anos de idade.

Pessoas entre 5 e 59 anos, não vacinadas ou sem comprovante, devem receber uma dose única da imunização contra a Febre Amarela. Aqueles que receberam apenas uma dose antes de completar cinco anos podem receber a de reforço. Já os idosos com 60 anos ou mais devem passar por avaliação médica antes de se vacinar.

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde, atualmente, monitora dois ciclos de transmissão da Febre Amarela: o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, que ocorre em áreas florestais ou rurais, os seres humanos tornam-se hospedeiros acidentais do vírus. Já no ciclo urbano, o mosquito Aedes aegypti é o transmissor, infectado pela doença.