Apontada pelo Progressistas como pré-candidata à presidência em 2026, a senadora Tereza Cristina disse que o apoio de Jair Bolsonaro seria “fundamental” para qualquer postulante da direita brasileira ao Palácio do Planalto em 2026. Isso inclui ela mesma em um universo de opções do espectro político, uma vez que o ex-presidente está inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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No entanto, a vice-presidente nacional do Progressistas considera que ainda é cedo para confirmar sua própria pré-candidatura, porque a sigla precisa se fortalecer a partir da eleição de prefeitos e vereadores em 2024. “Se lá na frente isso acontecer, eu terei o maior prazer [em concorrer]. Acho que posso contribuir com o nosso País”, disse.
Tereza Cristina, de 69 anos, foi eleita duas vezes deputada federal pelo Mato Grosso do Sul (2014 e 2018) e foi ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2019 a 2022) no Governo Bolsonaro. Ela deixou a pasta para disputar o Senado e foi a escolhida por 60,85% dos eleitores sul-mato-grossenses.
A política confirmou que segue como aliada do ex-presidente, a quem expressa “a maior gratidão”. “É claro que somos aliados, todos somos uma direita, somos todos conservadores”, disse ela, que rechaça o apelido de “bolsonarista” do ponto de vista pejorativo.
“Acho que o presidente Bolsonaro deixou um legado, foi um presidente que fez muito pelo País. Agora, vivemos numa democracia, estamos vivendo esse momento com outro governo, com o presidente Lula, e esperar que se passe. Mas nas próximas eleições presidenciais, vamos estar aí, fazendo um candidato para presidência da Republica que pense de acordo com o nosso campo político”, explicou.
A ex-ministra esteve em Boa Vista, nesta segunda-feira (13), para cumprir agenda partidária que incluía o recebimento da Medalha Ordem do Mérito Forte São Joaquim, a mais alta honraria de Roraima, e o evento de filiação de três prefeitos do interior do Estado. Ela esteve ladeada, na programação, com outros políticos da sigla, como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, o deputado federal Doutor Luizinho (líder do partido na Casa), os senadores Ciro Nogueira (presidente nacional do Progressistas), Doutor Hiran (presidente estadual da sigla) e o governador Antonio Denarium.
Durante a cerimônia de filiação, o presidente nacional do Progressistas, Ciro Nogueira, atacou as pautas de esquerda ao dizer que o partido não quer discutir aborto, mas a saúde, nem mesmo debater a legalização de drogas. “Nós queremos é dar segurança as pessoas de bem do nosso País”, completou.
