O cuidado com a saúde é algo que deve ser adotado para a prevenção de doenças futuras, inclusive com mudanças simples no seu dia a dia. Uma delas é ampliar o consumo de chá e café descafeinado na sua rotina. Pesquisas apontam que as duas bebidas podem ajudar a reduzir os riscos de duas doenças importantes.
A primeira delas é a demência, segundo estudo recente publicado na revista Nutrition Reviews, de acordo com o portal de saúde BestLife. O levantamento levou em consideração 33 estudos com cerca de 400 mil participantes. Os pesquisadores apontam que aqueles que bebem café e chá têm 27% a 32% menos chance de desenvolver uma doença cognitiva comparados com aqueles que consomem as bebidas.
A segunda delas é a Doença de Parkinson. Estudos recentes publicados na revista científica The Lancet Regional Health—Western Pacific apontam que beber café descafeinado e chá reduz o risco da doença para pessoas asiáticas e descendentes. Isso acontece por conta de uma variante genética específica aos asiáticos, que é associada ao dobro do risco de doença de Parkinson para essa população.
No estudo, os pesquisadores descobriram que as pessoas que consumiam chá e café descafeinado com frequência tinham uma redução quatro a oito vezes menor de ter a doença, comparada com as pessoas que possuíam a mesma variante e que não consumiam cafeína.
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O estudo aponta ainda que o consumo das bebidas também apontou uma redução no desenvolvimento dos sintomas para pessoas que já haviam sido diagnosticadas, com diminuição de lentidão, tremor, rigidez, mudanças de humor e de memória, dor, dificuldades para dormir e mais.
Por que chá e café ajudam na prevenção de doenças?
Uma explicação para isso é em razão do café conter cafeína e vários antioxidantes, que já foram provados ser eficazes em propriedades neuroprotetoras e ligadas ao aumento de habilidades cognitivas como memória e atenção.
O chá, principalmente o chá verde, contém polifenóis e catequinas, que são compostos com efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios, além de vitaminas e minerais. Ambos têm a capacidade de aliviar processos neurodegenerativos e ampliar a função cognitiva.
