AUTISMO E ARTES MARCIAIS

"Orientações vão nos ajudar a incluir ainda mais os jovens autistas", diz professor de Judô sobre workshop

Workshop "Autismo sob a ótica das artes marciais" reuniu profissionais da educação física, artes marciais, e interessados na temática.

Evento reuniu profissionais da educação física, artes marciais, e interessados na temática - Foto: Nilzete Franco/FolhaBV
Evento reuniu profissionais da educação física, artes marciais, e interessados na temática - Foto: Nilzete Franco/FolhaBV

O Centro de Acolhimento ao Autista – TEAMARR, em parceria com a Superintendência de Programas Especiais (SPE) do Poder Legislativo, promoveu nesta segunda-feira (27) o workshop “Autismo sob a ótica das artes marciais”. O evento reuniu profissionais da área de educação física, artes marciais, além de pais, familiares e outros interessados na temática da inclusão de autistas nas artes marciais.

Na abertura do evento, a deputada Angela Águida Portella (PP), idealizadora do TEAMARR e presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Família, da Mulher, da Criança, do Adolescente e Ação Social, destacou a importância da reflexão sobre a inclusão das pessoas neurodivergentes na sociedade.

“Nós queremos agradecer a presença dos professores Felipe Nilo e Raphael Martins. Eles compartilharão conosco um pouco do conhecimento para que possamos adotar práticas de inclusão. Tenho certeza de que cada um que está aqui precisa ser um instrumento de transformação social. Nesta sociedade, precisamos lutar muito para que as pessoas possam incluir e compreender as pessoas autistas”

Orientação para a inclusão

Jonatas Apolônio destaca a importância das orientações dadas durante o workshop – Foto: Nilzete Franco/FolhaBV

O foco do workshop foi abordar como as orientações dadas podem contribuir significativamente para a inclusão dos autistas nas artes marciais. O professor Jonatas Apolônio, que é professor de judô e vice-presidente da Federação de Judô, participou do evento e destacou a importância das informações compartilhadas.

“Está trazendo conhecimento de fora. Apesar de sermos professores, não temos conhecimento para trabalhar com os jovens autistas. E nesse evento, nós estamos aprendendo as dinâmicas, as orientações de como trabalhar para incluir e trazê-los para o tatame, porque o judô é sobre isso: incluir”