Cotidiano

Procissão de São Sebastião aguarda mais duas mil pessoas

Para comemorar o dia de São Sebastião – padroeiro de Boa Vista, a Diocese de Roraima vai realizar uma procissão amanhã (20) à tarde, com saída marcada em frente à Igreja de São Sebastião, no Centro, a partir das 17h. Estão sendo aguardadas uma média e 2.500 pessoas.
Além da procissão, que deverá percorrer apenas o centro da cidade e depois retornar para sede da Igreja, também acontecerá a Celebração Cística, uma missa em homenagem a data. Após a missa, haverá uma festa, também em frete a igreja.
“Teremos a Festa do Santo, com comidas típicas, brincadeiras, como já é costume fazer. Tudo isso para celebrarmos as graças que o santo concedeu a nossa cidade”, explicou o Padre Paulo Mota, responsável pela Igreja de São Sebastião.
Ele explicou ainda que as comemorações iniciaram há 10 dias, com a realização da novena, que se encerram hoje (19). “Nós já vivemos as nove noites de novena refletindo sobre a vida de São Sebastião. Realizamos na própria igreja as orações em celebração à data”, enfatizou o Padre.
PADROEIRO A Igreja de São Sebastião foi a segunda igreja construída em Boa Vista. Inaugurada em 1924, a Igreja é considerada uma das mais tradicionais da capital comemora em 2015,  91  anos.
A igrejinha mantém ao longo do tempo suas características originais, construída após uma promessa de Guilhermina Bessa, que pediu ajuda ao santo, para que o gado da família fosse curado das doenças, que em 1924, assolavam o rebanho. Em 1926 o santo tornou-se o padroeiro do município.
SANTO  Conforme dados da Igreja Católica, Sebastião era capitão do Exército romano e pertencia à Corte da Guarda Pretoriana (que protegia o imperador romano). Ele era cristão convicto e ajudava os cristãos perseguidos, segundo relatou o padre Edson Damian. Devido à vocação religiosa, conseguiu converter o governador de Roma (Cromácio) e o filho dele (Tibúrcio), mas foi denunciado como cristão ao imperador, que pediu que ele negasse a fé. 
Como confessou publicamente ser cristão, foi acusado de traição à pátria e condenado à morte na presença da Guarda Pretoriana. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou. Assim que se recuperou, a história da igreja conta que Sebastião se apresentou novamente diante do imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do estado. Por causa da atitude de Sebastião, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro do ano 288.